O mercado mundial encontra-se atualmente a verificar uma forte crise a nível dos componentes elétricos, com uma falta considerável de semicondutores que estão a começar a afetar várias indústrias. E de acordo com a ideia da Foxconn, isso não deve terminar tão cedo.
Young Liu, CEO da Foxconn, revelou recentemente numa entrevista que a empresa pode não vir a conseguir concluir todas as encomendas processadas para os próximos meses devido à elevada falta de semicondutores no mercado. E estas limitações devem permanecer durante toda a segunda metade do ano.
Segundo Liu, os primeiros meses do ano não tiveram qualquer problema a nível das entregas das encomendas feitas para a entidade, mas isso começou a mudar durante este mês, e as previsões apontam que podem continuar a agravar-se durante os próximos meses. Segundo as previsões, a Foxconn espera não conseguir realizar 10% das encomendas devido à falta dos semicondutores – o que apesar de não ser um valor elevado, ainda assim será considerável tendo em conta as possíveis perdas associadas.
Além disso, a Foxconn também afirma que verificou atrasos na produção ao longo do ano passado, em grande parte devido ao impacto da pandemia nos diferentes mercados. Apesar de as limitações atuais serem consideravelmente menos graves do que os efeitos da pandemia, ainda assim a empresa encontra-se a precaver para a possibilidade de falhas nas entregas das encomendas.
A Foxconn é também a mais recente empresa a juntar-se na lista das que confirmaram poderem vir a verificar problemas devido à falta de semicondutores no mercado. Também no início deste mês a Samsung tinha confirmado junto dos investidores que poderiam vir a ser verificadas algumas quebras devido à instabilidade atual.
Sony e Microsoft também parecem ter sido afetadas, com muitas das suas consolas mais recentes no mercado a estarem disponíveis em stock bastante limitado, já para não falar também do mercado das gráficas, que é agravado pela mineração de bitcoin.
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