Não existe como negar que pela Internet existe uma longa lista de sites criados com o único objetivo de partilhar falsas notícias, e é um problema que tem vindo a aumentar consideravelmente. Muitos destes sites aproveitam a publicidade que é fornecida nos mesmos para obter rentabilização – quantas mais pessoas acederem e carregarem na publicidade, mais rendimento vão ter.
Histórias com títulos bonitos são algo vulgar de se encontrar, e de acordo com um recente estudo, uma grande parte dos sites que publicam este género de conteúdos encontra-se a receber a monetização diretamente… da Google.
Segundo um estudo realizado pela Universidade do Michigan, cerca de 48% de todo o tráfego de publicidade originário de alguns dos maiores sites de notícias falsas na internet possuem como fonte de rendimento a Google.
O estudo teve em conta a análise de mais de 1700 fontes de notícias, das quais 545 foram classificadas como enganadoras ou falsas sobre os conteúdos que publicavam. Dentro deste leque de sites, a maioria dos mesmos utilizava a plataforma da Google como forma de monetização dos seus conteúdos.
Além da Google, existe também uma forte presença de redes de publicidade alternativas, como é o caso da Lockerdome e Outbrain. Nestes casos, estas alternativas são usadas quando a plataforma da Google já não se encontra disponível para os sites em questão ou os conteúdos não se enquadram inteiramente dentro das políticas para serem aceites.
Apesar de o estudo não ter sido diretamente enviado para a Google, em comunicado ao portal Marketing Brew, um porta-voz da empresa afirma que a Google terá eliminado mais de 1.3 mil milhões de páginas dentro das suas plataformas de publicidade que foram indicadas como sendo potenciais violadoras dos termos do serviço.
Além disso, a plataforma sublinha ter fortes regras contra conteúdos que possam ser considerados enganadores ou simplesmente perigosos para os utilizadores finais, os quais serão géneros de conteúdos não aceites na plataforma de publicidade da empresa.
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