Numa altura em que o processo de vacinação da população ainda se encontra a ocorrer em for, a Pfizer veio deixar um novo relatório sobre a eficácia da sua vacina, sobretudo com todas as novas variantes que têm vindo a surgir nos últimos tempos.
De acordo com os dados da empresa farmacêutica, os níveis de proteção da vacina podem diminuir ao longo dos meses, mas que estes valores estão ainda dentro do que seria previsível. A pesquisa realizada pela entidade contou com a participação de 44 mil pessoas de diferentes regiões, vacinadas pelos lotes da empresa.
No estudo, chegou-se à conclusão que a eficácia da vacina pode passar dos 96.2% para 83.7% no espaço de seis meses. Albert Bourla, CEO da Pfizer, afirma que a eficácia pode cair cerca de 3% por mês, mas que mesmo com esta queda a vacina ainda possui uma taxa de eficácia consideravelmente elevada e capaz de proteger o sistema imunológico de cada um.
A entidade refere ainda que uma terceira dose pode ser administrada para manter os níveis de eficácia acima dos 50%, sendo que esta pode ser administrada 18 meses depois da segunda dose da vacina.
A boa notícia sobre esta terceira dose encontra-se no facto que, segundo o CEO, a mesma é capaz de proteger o sistema imunológico dos indivíduos contra a variante Delta, que é atualmente uma das principais causadoras de infeções a nível mundial.
No final, continua a ser importante sublinhar que a vacinação constitui um dos métodos mais eficazes e seguros para prevenir não apenas a infeção do COVID, mas também para se atingir valores aceitáveis na imunidade de grupo. O simples facto de uma vacina contra o vírus existir é um feito bastante importante a ter em conta.
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