O modo escuro tem vindo a ser uma tendência no mercado faz algum tempo, com grande foco para os dispositivos móveis mais recentes, onde o uso do mesmo pode ajudar a obter um pouco mais de autonomia das baterias.
No entanto, um recente estudo aponta que os ganhos de usar este modo podem ficar abaixo do que inicialmente se previa. Investigadores da Universidade de Purdue revelaram um novo estudo feito sobre os benefícios do Modo Escuro nos smartphones e o seu impacto a nível da autonomia dos dispositivos.
De acordo com o resultado do estudo, que teve como base alguns dos smartphones mais recentes no mercado com ecrãs OLED, apenas existe um cenário onde existem vantagens de se usar o modo escuro: quando o ecrã está com o brilho no máximo.
Os investigadores afirmam que o Modo Escuro pode ajudar a poupar entre 39% e 47% de energia quando o brilho dos ecrãs OLED se encontra regulado para fixar nos 100%. Em valores mais reduzidos, as vantagens de tal são consideravelmente reduzidas também.
A maioria dos utilizadores mantém o brilho dos seus ecrãs entre os 30 e 50%, dependendo do uso. Dentro desta categoria de brilho, a poupança de energia cai para apenas 3 a 9%, o que é um valor consideravelmente reduzido para que os utilizadores sintam qualquer efeito.
Os investigadores afirmam ainda que, quando o Modo Escuro começou a ser adotado como uma funcionalidade para poupança de energia, o mercado ainda não tinha os estudos necessários para confirmar se essas afirmações eram verdadeiras ou não.
No entanto, isso não impede que o Modo seja usado em todo o lado como uma espécie de marketing, com algumas marcas a publicitarem o mesmo como um modo de poupança de energia quando, na realidade, os efeitos são bastante mais reduzidos do que se pensava.
De notar que este estudo teve por base apenas o consumo de energia dos ecrãs, e não o impacto a nível dos olhos que o modo claro ou escuro pode ter em determinados ambientes - e que certamente também possui impacto.
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