Com o regresso às aulas, é possível que comece a verificar em várias plataformas publicidade sobre chaves de licença para software como o Windows e Office a preços reduzidos, associados com lojas que são conhecidas como sendo do “mercado cinza”.
Como já analisamos no passado no TugaTech, este género de licenças, além de serem consideradas ilegais e de alimentarem o negócio paralelo de revenda de licenças ilegalmente, os utilizadores colocam-se em risco de terem as chaves bloqueadas ou invalidadas caso as adquiram e usem nos sistemas.
E agora que a Microsoft está a preparar-se para lançar o novo Windows 11, isso vai ser ainda mais evidente. Com a chegada da nova versão do sistema operativo, muitos utilizadores vão aproveitar a possibilidade de se realizar o upgrade para o mesmo a partir do Windows 10 ou Windows 7, sistemas dos quais podem ter sido ativados no passado com estas chaves consideradas “ilegais”.
A introdução do Windows 11, no entanto, vai abrir portas para que os novos sistemas de verificação de licenças da Microsoft também venham a causar dores de cabeça para estes utilizadores. Alguns utilizadores que tenham adquirido chaves de licença em mercados “cinza”, poderão ter problemas em ativar o Windows 11 depois de o upgrade ser realizado.
A maioria das chaves fornecidas nestas plataformas não são chaves de revenda para consumidores, ou seja, não são focadas para utilizadores finais. Com isto, os utilizadores que as tentem ativar no Windows 11, poderão ter vários problemas, desde chaves que podem ser consideradas inválidas ou simplesmente bloqueadas.
Será importante que os consumidores não se atraiam por títulos que prometam o upgrade deste género de chaves, no futuro, para o Windows 11. Além da prática de uma atividade ilegal, e de se incentivar à mesma com a compra da licença, não existem garantias que as chaves serão válidas após feito o upgrade para o Windows 11.
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