Durante a pandemia o mercado dos computadores pessoais aumentou drasticamente na procura, mas isso não quer dizer que todos os fabricantes tenham tido capacidade de realmente fornecer os sistemas que eram pedidos.
De acordo com os dados mais recentes da empresa IDC, o mercado mundial de envio de computadores, o que inclui computadores fixos, portáteis e workstations, atingiu os 86.7 milhões de unidades durante o terceiro trimestre de 2021.
Este valor representa um aumento de 3.9% face a igual período de 2020, sendo também o sexto trimestre consecutivo em que o mercado regista crescimento nos envios. No entanto, na América do Norte parte ter sido onde ocorreram alguns problemas.
Neha Mahajan, analista da IDC, afirma que o mercado dos EUA continua a passar por problemas a nível da logística para os envios, sendo que nos EUA regista-se uma tendência contrária ao do resto do mundo. Neste continente, os envios de novos computadores caíram ligeiramente em comparação com os valores desde o início da pandemia.
Em parte, o problema também é derivado da falta de stock que muitos fabricantes se encontram a verificar para muitos dos componentes, o que impede o envio de produtos completos para os consumidores.
A Dell foi uma das que registou maior crescimento nos envios a nível mundial, com 15.18 milhões de unidades enviadas, num crescimento de 26.6%. A Apple aumentou cerca de 9.9% nos envios, com 7.64 milhões de unidades enviadas. A Asus e Acer cresceram 3.6 e 1.4%, respetivamente.
Por outro lado, a HP registou uma queda nos valores, de aproximadamente 5.8%, com a Lenovo a seguir-se com 3.1% em queda.
A pandemia veio forçar muitos consumidores a adquirirem novos sistemas para manterem as suas atividades e trabalhos a partir de casa, o que levou também a crescimentos nas vendas que não eram registados praticamente desde 2010.
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