A Apple aproveitou o seu evento dedicado para revelar a nova geração de processadores dedicados da empresa, que vão chegar em conjunto com os novos MacBook Pro: os novos M1 Pro e M1 Max.
Ambos estes novos processadores pretendem ser uma aposta mais forte para o mercado profissional da empresa, focando-se no desempenho acima de tudo. Além disso, serão também uma melhoria face ao já conhecido M1 da Apple.
Segundo a Apple, os novos modelos possuem até 70% mais desempenho que o modelo original, que foi revelado em Novembro de 2020.
Não se ficando apenas por um modelo “Pro”, a Apple revelou também o M1 Max, que será a versão “premium” do chip e a que fornece o melhor desempenho possível atualmente da arquitetura. Este conta com o dobro do desempenho do modelo Pro, com 57.000 milhões de transístores.
Começando pelo M1 Pro, este modelo conta com 10 cores e 16 cores para o GPU. Isto é bastante mais elevado que o M1 original, que logo à partida deverá fornecer um belo “boost” no desempenho final.
A unidade gráfica deste processador conta com uma capacidade de processamento em torno dos 5,2 teraflops. Além disso, a Neural Engine conta ainda com 16 cores, que permitem até 11 TOPS.
O chip suporta ainda até um máximo de 32 GB de RAM, além de suporte para ecrãs externos, codificador e descodificador do formato Apple ProRes, além de uma largura de banda até 200 GB/s. Apesar de todas as melhorias de desempenho, a Apple afirma que o chip deve consumir menos 70% de energia que outros processadores e gráficas similares.
Nos testes feitos pela empresa, o M1 Pro destaca-se com um rendimento três vezes superior em Logic Pro, sobre modelos mais antigos de Macbooks Pro de 13 polegadas, com processadores Intel Core. Quando comparando as gráficas, e neste caso o Intel Iris Plus do mesmo modelo, o desempenho atinge 9.2 vezes mais no Final Cut Pro, e 1.7 vezes mais desempenho que uma Radeon 5600 de 8 GB HBM2.
Para quem pretenda o melhor do melhor, temos no entanto o M1 Max. Este novo chip será considerado um verdadeiro “monstro”, tendo em conta o desempenho que oferecer. Segundo a empresa, o mesmo suporta até 64GB de memória RAM, quatro ecrãs externos e conta com 400 GB/s de largura de banda para a memória.
Em comparação com o M1 Pro, conta com os mesmos 10 cores, mas aumenta os cores do GPU para 32. A Apple compara o poder de processamento deste novo chip com as gráficas dedicadas em portáteis “gaming” mais caros. Esta conta com uma capacidade de processamento em torno dos 10,4 teraflops
Os cores do CPU encontram-se na mesma configuração que o modelo anterior, com 8 sendo dedicados à eficiência e dois ao elevado desempenho. A empresa promete um desempenho até duas vezes superior ao i9 de 8 núcleos que se encontra no MacBook Pro de 16 polegadas.
A empresa promete ainda que o chip vai manter o desempenho até mesmo quando o portátil estiver a operar em modo bateria, ao contrário do que acontece em modelos diferentes no mercado. Isto é possível graças às melhorias na eficiência feitas pela Apple no Chip.
Fica assim garantido um desempenho quatro vezes mais rápido na renderização de Redshift em comparação com a Radeon 5600M de 8 GB e de memoria HBM2.
No final, os novos chips certamente que prometem grandes melhorias no desempenho, mas ainda necessitamos de ver qual o seu estado real quando chegarem ao mercado, junto dos novos MacBook Pro que a empresa também revelou hoje.
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