A guerra económica e política entre os EUA e a China continua bem acesa, e agora o governo norte-americano pretende aplicar novas medidas que podem prejudicar consideravelmente o pais asiático.
O governo norte-americano continua a criar medidas focadas em sancionar os países que estão a apoiar o governo russo na guerra criada com a Ucrânia, e agora o mesmo pode vir a proibir que máquinas usadas para a construção de chips sejam enviadas para a China. Em causa encontram-se as conhecidas como máquinas litográficas, que ajudam as empresas a realizarem a produção de chips.
A ideia do governo dos EUA passa por criar novas limitações na possibilidade de envio das mesmas para a China. Segundo o portal Bloomberg, a ideia passa por aplicar limitações sobre a empresa ASML, que atualmente é uma das maiores fabricantes deste género de máquinas no mercado.
Atualmente já existem limitações na venda de dispositivos para a China que permitam produzir chips de 7 nm, 5 nm ou até mais pequenos. No entanto, a ideia passa por abranger também os chips mais “maduros” no mercado, de 28 nm ou até 14 nm.
Caso a medida seja aplicada, existe a possibilidade da ASML registar elevadas perdas de rendimentos, tendo em conta que o mercado da China corresponde a 16% das suas receitas. Além disso, a medida pode nem ter impacto no final, tendo em conta que nomes como a Canon e Nikon continua a fornecer este género de equipamento para a China.
A medida também pode vir a afetar os mercados mundiais, tendo em conta que a China é atualmente uma das maiores produtoras de chips DRAM e 3D NAND. Isto ocorre porque é na china que se encontram algumas das linhas de produção mais importantes para o mercado, de nomes como a Samsung, TSMC e Hynix.
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