A criptomoeda Monero, conhecida pela sua forte privacidade e segurança, passou recentemente por algumas mudanças para a tornar ainda mais privada.
A atualização da rede da criptomoeda tinha sido planeada originalmente para 13 de Julho, mas acabou por ser adiada de forma a corrigir alguns problemas ainda pendentes. No entanto, a mesma foi recentemente realizada, sobre o bloco 2.688.888.
A nova versão fornece melhorias a nível do algoritmo de segurança para transações mais rápidas, bem como redução nos tempos de sincronização das carteiras entre 30 a 40%.
Esta nova versão vai obrigar que os utilizadores de carteiras monero tenham também de realizar a migração das mesmas para uma nova versão, que esteja compatível com a nova versão do fork. Os utilizadores de carteiras físicas necessitam de receber a atualização de firmware dos fornecedores das mesmas.
Uma das grandes vantagens do Monero encontra-se sobre a sua privacidade, e em parte sobre uma tecnologia conhecida como “ring signature”. Esta funcionalidade permite tornar a capacidade de rastrear uma transação da criptomoeda algo consideravelmente difícil de ser feito.
De relembrar que, devido às suas funcionalidades focadas em segurança e privacidade, a Monero é muitas vezes a criptomoeda usada por criminosos para roubos dentro do ecossistema das criptomoedas. Esta atualização pode vir a ajudar um pouco mais nisso, mas ao mesmo tempo é também importante relembrar que as intenções da criptomoeda são gerar mais privacidade par aos utilizadores, não fomentando o uso da mesma para atividades ilicitas.
Em 2020, as autoridades norte-americanas ofereceram quase 1.000.000 dólares para quem fosse capaz de desenvolver um sistema capaz de monitorizar e seguir as transações dentro desta criptomoeda, mas sem sucesso com algo criado no final.
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