O Telegram parece ter vindo a verificar um problema recentemente. Várias entidades no Irão encontram-se a realizar o que é conhecido como cybersquatter, ou seja, o sequestro de um nome de utilizador para um canal ou nome de utilizador, com o objetivo de evitar que as pessoas ou entidades com esse nome possam realizar o registo do mesmo.
De acordo com o CEO do Telegram, Pavel Durov, a plataforma tem vindo a registar um crescimento consideravel nestes casos, com mais de 70% dos nomes a serem registados por terceiros para depois tentarem vender os mesmos às entidades verdadeiras com um preço elevado.
Segundo Durov, esta prática impede que os utilizadores tenham a capacidade de reservar os nomes reais que melhor poderiam identificar as suas identidades ou empresas. No entanto, parece que isso vai mudar, pois desde Agosto que empresa tem vindo a realizar uma “limpeza” sobre nomes de utilizador e de canais inativos, mas que tinham sido registados no passado.
A empresa espera que, com esta medida, cerca de 99% dos nomes que tinham sido registados no passado por estas ações coordenadas do Irão venham a estar limpas, permitindo que as entidades corretas possam registar os nomes que pretendem.
Além desta medida, o CEO da plataforma confirmou ainda que, a partir de hoje, encontra-se disponível uma nova forma de aceder aos nomes de utilizador, com a chegada do suporte aos URLs “username.t.me” – por exemplo, tugatech.t.me – o qual redireciona para o endereço correto associado com o nome.
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