A Uber confirmou ter sido a mais recente vítima de um ataque digital, onde os seus sistemas de comunicação interna e alguns sistemas usados pela empresa podem ter sido afetados.
De acordo com o New York Times, várias fontes apontam que os funcionários da empresa foram recomendados a não usarem o Slack, depois de ter sido descoberto que alguém terá obtido acesso ao mesmo e estaria a indicar ter atacado a empresa.
A partir do Slack, o “hacker” terá publicado várias mensagens a indicar que a empresa teria sido atacada, em conjunto com alguns emojis de resposta a funcionários. A partir do Twitter, a empresa confirmou o ataque, indicando que se encontra a analisar o mesmo com as autoridades.
No entanto, a empresa ainda não confirmou se dados dos clientes podem ter sido afetados com este ataque. Fontes internas apenas indicam que o hacker estaria a usar o Slack da empresa para enviar as mensagens, mas alegava ter em sua posse uma base de dados eu terá sido recolhida dos servidores da mesma.
As mensagens indicavam que, por entre os dados, estariam mensagens de comunicação interna bem como código fonte de alguns dos sistemas da empresa. O atacante terá conseguido obter acesso ao Slack depois de obter os dados de login de um dos funcionários.
Existem ainda relatos que páginas internas da empresa foram modificadas para conterem imagens pornográficas, supostamente alteradas como parte do ataque.
Tendo em conta as informações obtidas, é possível que o atacante tenha conseguido obter acesso aos sistemas internos da empresa através de uma conta comprometida de um dos funcionários.
De momento ainda não existe muita informação sobre o ataque ou a origem do mesmo, sendo que as investigações ainda se encontram a decorrer. No entanto, de relembrar que esta não é a primeira vez que a Uber sofre um ataque: em 2016 a empresa sofreu um roubo de dados, tendo escondido o ataque por mais de um ano, e chegou mesmo a pagar 100.000 dólares aos atacantes para eliminarem a informação que teria sido roubada.
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