A Google encontra-se a testar uma nova alteração no YouTube que pode trazer mudanças drásticas na forma como a plataforma funciona, sobretudo para tentar forçar alguns utilizadores a adquirirem a subscrição premium da mesma.
Não é segredo que o YouTube promove o seu plano Premium em força sobre a plataforma, com vários banners e incentivos para tal. Este plano permite aos utilizadores terem acesso a funcionalidades extra e a terem uma forma de suportarem os criadores de conteúdos, sem terem publicidade no serviço.
No entanto, a mais recente forma da Google incentivar esse uso tem vindo a causar alguma controvérsia junto dos utilizadores. Isto porque a empresa parece estar a testar colocar alguns vídeos em qualidade mais elevada apenas disponíveis para Premium.
Ou seja, com o novo teste que a plataforma se encontra a realizar, e de acordo com a descoberta do utilizador do Reddit u/Ihatesmokealarms, a aplicação do YouTube para iPhone encontra-se agora a marcar a qualidade mais elevada nos vídeos, nomeadamente a 2160p (4K), como “Premium”. Com esta, apenas os utilizadores com contas premium teriam acesso à mesma.
A acompanhar esta surge ainda um pequeno link para realizar o upgrade direto da conta, que os utilizadores, ao carregarem, são automaticamente direcionados para o local de upgrade do Premium nas suas contas.
Ou seja, a ideia da Google parece ser colocar as qualidades mais elevadas de vídeos como um “extra” para a plataforma, que os utilizadores necessitariam de pagar para aceder – basicamente, tendo o plano premium do serviço.
Escusado será dizer que esta ideia não foi vista de bom agrado por uma grande maioria dos utilizadores, que consideram a mesma desnecessária e uma forma de forçar muitos utilizadores a terem de realizar o upgrade para terem acesso a algo básico como selecionar uma boa qualidade de vídeo.
No entanto, ao mesmo tempo, é importante notar que nem toda a gente visualiza conteúdos do YouTube em 4K sobre smartphones, em parte porque este género de conteúdos gasta mais dados e eleva consideravelmente o uso de recursos, sem grandes vantagens visuais. No entanto, apesar de a ideia ser aplicada por agora para smartphones, nada impede a Google de aplicar a mesma medida para o desktop – para já, nada ainda de concreto foi confirmado em ambos os casos, sendo que a empresa parece estar apenas numa fase de testes.
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