Durante os últimos meses, o Twitter tem vindo a passar por uma situação complicada, não apenas pela entrada de Elon Musk na direção e todas as mudanças da empresa, mas também porque esta encontra-se com graves problemas financeiros – e necessita urgentemente de obter rendimentos.
As medidas de Elon Musk foram focadas exatamente em melhorar a plataforma em geral, e isso inclui tentar cativar os anunciantes para a plataforma. No entanto, parece que esses esforços estão difíceis de atingir os objetivos.
De acordo com o portal The Information, as 500 maiores empresas que investem no Twitter para a publicidade colocaram as suas campanhas em pausa desde a entrada de Elon Musk – e muitas das mesmas não retomaram as atividades.
Ao mesmo tempo, será consideravelmente complicado para a plataforma terminar o seu ano fiscal com valores positivos, independentemente das medidas que Musk venha a aplicar na mesma. A empresa necessitaria de terminar o ano fiscal com cerca de 3 mil milhões de receitas, ao mesmo tempo que necessita de pagar quase 1.5 mil milhões associados com a compra da plataforma por Elon Musk.
Ao mesmo tempo, a plataforma continua a ter problemas em reter os anunciantes na mesma. Fontes internas continuam a indicar que o Twitter está com dificuldades em manter os anunciantes, com a maioria a demonstrar-se contra a forma como Musk pretende aplicar as medidas de moderação no serviço.
No entanto, o Twitter ainda possui um vasto conjunto de parcerias, que em longo termo, podem ajudar a empresa. Esta ainda mantêm vários acordos com nomes como a Wall Street Journal, Reuters, Bloomberg, Forbes, Conde Nast, NFL, NBA, NHL, MLB, NASCAR e várias outras entidades. Com isto, é possível que a empresa venha a apostar mais nestas parcerias como forma de aumentar as suas receitas – e algumas destas entidades continuam a olhar para o Twitter como uma ferramenta consideravelmente benéfica para as suas atividades, tornando-se complicado de sair da mesma.
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