As editoras de videojogos certamente que não apreciam quando os seus títulos são distribuídos em sites de pirataria. E para evitar isso, muitas entidades aplicam diversas formas de DRM e de proteção, para evitar a distribuição ilegal dos conteúdos.
A Rockstar Games é uma das entidades que aplica essa ideia, sendo que praticamente todos os seus jogos contam com sistemas de proteção contra pirataria. Como tal, é algo interessante de analisar que a empresa parece estar a usar versões modificadas dos seus jogos com cracks disponíveis pela internet.
Recentemente, o modder “Silent” revelou que a Rockstar Games encontrava-se a distribuir, via a Steam, o jogo Midnight Club 2, onde a empresa parece ter usado um crack criado pelo grupo “Razor 1911” em 2003.
Ou seja, a Rockstar terá optado por colocar à venda o seu jogo com um crack pirata para rapidamente remover as proteções, invés de adaptar o jogo para remover as mesmas diretamente.
O modder usou um editor HEX para confirmar que o executável usado pela empresa na versão de Midnight Club 2 da Steam possui a assinatura do grupo Razor 1911. De notar que Midnight Club 2 não se encontra mais na Steam, tendo sido removido da plataforma em 2021, mas a versão que se encontrava disponível até então na mesma era a versão pirata do jogo.
Desconhecem-se os motivos pelos quais a Rockstar terá usado um crack do jogo invés de remover as proteções da versão original, mas possivelmente terá sido porque remover essas proteções seria consideravelmente mais complicado do que simplesmente usar o crack.
Curiosamente, esta não é a primeira vez que a Rockstar Games aplica esta técnica nos seus jogos. A empresa também usou cracks de terceiros para jogos vendidos em plataformas online com Max Payne 2 e Manhunt.
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