O TikTok é a mais recente rede social a responder a questões sobre como gere os conteúdos da sua plataforma, face aos recentes atentados em Israel por parte do grupo Hamas. A plataforma deixou mais detalhes sobre como se encontra a lidar com conteúdos violentos e enganadores que se encontram a ser partilhados na plataforma.
De acordo com a empresa, o TikTok encontra-se a implementar um centro de controlo, focado em moderar conteúdos partilhados sobre o tema recente em Israel, e com vista a evitar que conteúdos violentos ou enganadores possam ser partilhados pela plataforma.
A rede social afirma que vai usar a sua rede de mais de 40,000 funcionários a nível global para moderar os conteúdos que são partilhados sobre o serviço, e a forma como estes são recomendados para outros utilizadores.
Estas declarações surgem pouco tempo depois das autoridades europeias terem enviado cartas para a Meta e a X, relativamente a conteúdos de desinformação e violentos que estariam a ser partilhados na plataforma, e que poderiam encontrar-se em violação das leis da DSA.
O TikTok afirma ter melhorado os sistemas para identificar conteúdos em Árabe e Hebraico, assim como contratou mais moderadores fluentes nestes idiomas. Os sistemas automáticos da plataforma para identificação de conteúdos violentos também foram melhorados, os quais se encontram focados em identificar os conteúdos violentos sem que seja necessária intervenção humana – a pensar também na saúde dos moderadores.
Para conteúdos que sejam partilhados no TikTok, mas tenha interesse público, a plataforma afirma que vai começar a aplicar com mais intensidade os filtros de conteúdos violentos, de forma a que os utilizadores tenham de confirmar que pretendem aceder aos mesmos – além de que a sua distribuição será consideravelmente limitada.
A empresa afirma ainda que, desde o início do conflito, já foram removidos mais de 500.000 vídeos da plataforma, e mais de 8000 transmissões em direto contendo conteúdos violentos.
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