Embora o Windows 11 seja a versão mais recente do sistema operativo disponível para os utilizadores, parece que a adoção do mesmo ainda se encontra longe do que a Microsoft pretenderia.
Os dados demonstram que o sistema se encontra agora em declínio de utilização face a versões anteriores, mais concretamente ao Windows 10. Os dados da empresa de análise do mercado Statcounter, respeitantes ao mês passado, apontam que o Windows 11 teve um decréscimo de 0.97% no uso, passando dos 26.68% para os 25.65%.
Em contrapartida, o uso do Windows 10 aumentou no mesmo período, indicando que muitos utilizadores do Windows 11 estão a preferir voltar para o Windows 10 invés de usarem a versão mais recente do sistema.
O Windows 10 conta atualmente com um uso de 70%, algo que não se verificava desde Setembro de 2023.
Esta queda no uso da versão mais recente do sistema não é boa para a Microsoft, ainda mais tendo em conta que o Windows 10 já possui a data de “fim de suporte” prevista para 2025. Com mais utilizadores a voltarem para a versão antiga depois de testarem a versão recente, a Microsoft pode ter um problema em manter os utilizadores num sistema atualizado.
De notar que estes dados são tidos em conta pela análise da empresa em mais de mil milhões de dispositivos, e não correspondem a dados oficiais da Microsoft – que não são revelados. No entanto, mesmo dentro deste leque de sistemas, uma queda de quase 1% na utilização do sistema é bastante expressiva.
Muitos utilizadores alegam que o Windows 11 possui falta de algumas funcionalidades que se encontravam presentes no Windows 10, e embora a Microsoft tenha vindo a atualizar o mesmo para corrigir algumas das falhas, ainda existe trabalho a ser feito.
Um dos problemas encontra-se também nos requisitos mais elevados a nível do hardware para a nova versão do Windows 11, que impede muitos sistemas mais antigos de usarem o mesmo.
A Microsoft encontra-se a preparar um evento onde se espera revelar algumas novidades de IA para o Windows 11, o que pode cativar alguns utilizadores. Mas ainda será interessante analisar como o mercado em geral vai responder a estas novidades e se serão suficientes para fazer apelar ao uso do mesmo.
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