O algoritmo da Meta é responsável por apresentar os melhores conteúdos aos utilizadores quando navegam pelo Facebook, e é o responsável por colocar conteúdos recomendados aos mesmos com base nas suas preferências e gostos.
No entanto, existe uma discussão já antiga sobre se realmente a qualidade deste algoritmo é a melhor, sendo que cada vez mais utilizadores apontam que as recomendações são cada vez menos personalizadas. Existe mesmo quem considere que era melhor não ter um feed de todo para o Facebook, e este é o ponto de um recente caso apresentado contra a Meta.
A Universidade da Colômbia encontra-se a processar a Meta, em nome de um dos seus investigadores que pretende lançar uma extensão para o navegador, que possui como único objetivo “remover” o feed do Facebook.
Esta extensão iria permitir aos utilizadores desativarem completamente o algoritmo da plataforma, ficando com um feed “em branco”, sem as tradicionais recomendações seja de amigos ou de conteúdos e páginas que sigam na plataforma.
A extensão foi criada por Ethan Zuckerman, um investigador da universidade, que argumenta que a Meta deveria fornecer aos utilizadores mais controlo sobre o que é realmente apresentado no feed, além de permitir também um maior controlo do algoritmo para cada um.
A ferramenta que o investigador criou, apelidada de “Unfollow Everything 2.0”, permite deixar de seguir todos os amigos, páginas e grupos, de forma a ter um feed em branco e sem recomendações por parte do algoritmo da Meta. A ideia será que os utilizadores tenham mais controlo sobre o que realmente pretendem de ver na rede social, além de terem também mais privacidade no uso da mesma.
No entanto, obviamente, este género de extensões não é algo que a Meta pretenda. Afinal de contas, os conteúdos recomendados no feed são uma das principais formas de interação dentro da plataforma, e uma das quais a Meta pretende manter fortemente ativa.
O processo agora apresentado em tribunal considera que a meta deveria fornecer aos utilizadores um maior controlo sobre o que estes podem ver nas suas timelines, ou até mesmo desativarem a mesma por completo com as suas recomendações.
O caso encontra-se assente no facto de não ser a primeira extensão que a Meta tenta “remover” sobre esta mesma ideia, algo que a Universidade considera não ser legal.
Até ao momento, a Meta não deixou comentários sobre este caso.
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