Os problemas com o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, mais conhecido como DOGE, continua a acumular-se. A divisão, que é gerida por Elon Musk desde a entrada de Trump na Casa Branca, tem vindo a enfrentar alguns problemas e controvérsias.
As mais recentes agora dizem respeito à forma como a entidade terá tratado alguma informação pessoal sensível, que foi inadvertidamente enviada para oficiais do governo sem qualquer formato de encriptação.
De acordo com a Bloomberg, citando documentos do tribunal recentemente descobertos, um funcionário da DOGE terá violado as políticas internas do governo, ao enviar dados pessoais sensíveis sem encriptação para a administração de Trump.
O erro terá sido feito por Marko Elez, de 25 anos, e antigo funcionário de Elon Musk na SpaceX e X. O mesmo terá enviado informação pessoal para dois membros da administração de Trump, ignorando os procedimentos de envio seguro dos dados.
Elez foi demitido do cargo em Fevereiro, depois de terem sido identificados conteúdos racistas do mesmo nas redes sociais, mas foi readmitido para um cargo na Administração da Segurança Social.
De relembrar que a DOGE foi processada por vários estados dos EUA, depois de a entidade ter obtido acesso a dados sensíveis sem autorização. Desde então, a divisão gerida por Musk alega que Elez teve inadvertidamente as permissões de leitura e escrita fornecidas na sua conta.
A investigação ao computador portátil de Elez revelou que o mesmo não usou estas permissões para realizar alterações maliciosas nos sistemas, mas que o mesmo terá enviado informação pessoal de uma entidade associada ao governo, com informação sensível, para a administração de Trump. Embora as autoridades indiquem que o documento era de baixa confidencialidade, e não possuía dados particularmente importantes, é certamente uma violação das políticas internas, tanto pela falta de encriptação como pelas falhas em obter a permissão para os detalhes serem enviados.
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