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aplicações de redes sociais

 

A rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, parece estar a dar passos significativos para implementar o seu antecipado sistema de pagamentos. Indícios recentes encontrados no código da plataforma sugerem que a empresa está a preparar uma parceria com a Persona, uma entidade especializada em verificação de identidade, para assegurar um nível de autenticação mais elevado dos seus utilizadores, distinto do atual sistema de subscrição X Premium.

 

Verificação reforçada para pagamentos no X

 

O atual método de "verificação" do X, que se baseia essencialmente na subscrição paga X Premium (o selo azul), é aparentemente considerado inadequado para as exigências de um sistema de transações financeiras. De acordo com fragmentos de código partilhados pelo analista Aaron Perris, o X pretende integrar os processos de confirmação da Persona para fins de "segurança, prevenção de fraude e pagamentos".

 

A Persona já fornece serviços de confirmação de identidade a várias plataformas online, incluindo nomes de peso como o LinkedIn e o YouTube. O seu método envolve tipicamente a validação de um documento de identificação oficial emitido pelo governo (como o Cartão de Cidadão ou passaporte) e uma verificação biométrica através de reconhecimento facial, garantindo assim que o utilizador é realmente quem afirma ser.

 

Sistema atual de "verificação" considerado insuficiente

 

A introdução deste sistema mais robusto para pagamentos levanta questões sobre a eficácia e o propósito do X Premium. É interessante notar que esta verificação de identidade mais rigorosa não será integrada no processo de obtenção do selo azul, mas funcionará como um requisito adicional específico para a funcionalidade de pagamentos.

 

Recorde-se que a verificação de identidade nas redes sociais tem sido um tema de debate aceso. A visão inicial de Elon Musk, após a aquisição do Twitter, passava por vender o selo de verificação a qualquer pessoa, na crença de que uma adoção massiva desencorajaria a criação de contas falsas (bots). No entanto, a estratégia não resultou como esperado. Atualmente, menos de 1% dos utilizadores do X pagam pela subscrição Premium, e o selo azul perdeu grande parte do seu valor original como indicador de autenticidade, representando agora, primariamente, apenas que o utilizador paga uma mensalidade.

 

Uma solução externa em vez de integrar no X Premium

 

A opção do X por uma parceria externa com a Persona, em vez de fortalecer os requisitos de identidade do seu próprio sistema X Premium, parece uma abordagem algo fragmentada. Poder-se-ia argumentar que vincular a verificação oficial ao selo azul traria clareza e restauraria algum significado ao símbolo. Em vez disso, a plataforma opta por adicionar uma camada separada de verificação, gerida por terceiros.

 

A escolha da Persona não é surpreendente, dada a sua experiência e as parcerias já estabelecidas. A capacidade de verificar identidades em larga escala parece ser tecnicamente viável, como demonstra o exemplo do LinkedIn, que já confirmou a identidade de cerca de 80 milhões dos seus membros através destes processos. Isto contraria o argumento frequentemente utilizado pelas plataformas no passado, que apontava para a carga de trabalho excessiva como um impedimento à verificação generalizada de identidades.

 

O potencial (e a controvérsia) da verificação de identidade em larga escala

 

Se a prioridade do X fosse realmente combater os bots e a desinformação de forma abrangente, a aplicação da verificação via Persona poderia estender-se a todos os utilizadores, e não limitar-se apenas aos que pretendem utilizar o futuro sistema de pagamentos. Teoricamente, outras grandes plataformas, como as da Meta, poderiam adotar medidas semelhantes.

 

Embora existam desafios, como a necessidade de múltiplos parceiros para cobrir diferentes mercados globais (a Persona não opera em todas as regiões), a tecnologia demonstra que a confirmação de identidade em massa é possível. Esta evolução tecnológica reabre o debate fundamental sobre o equilíbrio entre o anonimato online e a necessidade de maior responsabilização nas plataformas digitais, com potenciais benefícios na mitigação de abusos, fraudes e campanhas de manipulação.




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