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Xiaomi no centro de um processador

 

Novos rumores adensam os detalhes sobre o desenvolvimento do XRING, o alegado processador próprio da Xiaomi para telemóveis. Segundo informações recentes, a equipa dedicada à produção desta plataforma será considerável, ultrapassando os 1000 engenheiros, o que demonstra um forte investimento por parte da marca chinesa. O aspeto mais intrigante, porém, é que esta equipa estaria a operar de forma autónoma, numa aparente estratégia da gigante tecnológica para se precaver contra sanções semelhantes às que afetaram a Huawei.

 

Investimento massivo e equipa independente

 

A divulgação partiu do leaker Jukanlosreve, uma fonte recorrente de rumores sobre este processador. A informação aparenta ter origem em alguém com ligação direta ao projeto, que terá tido acesso a um protótipo do componente no final de março.

 

O rumor destaca a dimensão da equipa de desenvolvimento, composta por mais de mil engenheiros – um número expressivo, particularmente para uma empresa sem grande historial na criação de processadores proprietários. Esta equipa ganha ainda mais destaque por, alegadamente, funcionar como uma entidade separada da própria Xiaomi.

 

Estratégia para contornar sanções?

 

Embora não seja apresentada uma justificação oficial para esta estrutura independente, especula-se que a intenção possa ser a de proteger o projeto de eventuais sanções internacionais, como as impostas pelos EUA à Huawei. Esta é uma preocupação que tem sido ventilada desde as primeiras informações sobre o XRING.

 

Próximo do lançamento?

 

De acordo com a fonte do rumor, o protótipo observado em março já se encontrava numa fase muito avançada, quase finalizada para lançamento, sugerindo que a estreia oficial do chip poderá estar para breve.

 

Apesar disso, a informação divulgada não especifica uma data de lançamento para o XRING, nem que modelos de smartphone o irão incorporar inicialmente. Contudo, as especulações atuais apontam para uma possível apresentação oficial nas próximas semanas, sendo provável que surjam mais detalhes em breve.

 

Impacto no mercado de processadores

 

O sucesso de uma iniciativa como o XRING poderia, segundo a fonte, encorajar outras fabricantes a seguir o mesmo caminho e a desenvolver os seus próprios processadores. Atualmente, no mercado de smartphones Android, apenas a Samsung (com os Exynos) e a Huawei (com os Kirin, embora com produção limitada devido às sanções) possuem processadores principais próprios de forma consistente. A vasta maioria das restantes marcas recorre a soluções da Qualcomm (Snapdragon) ou da MediaTek (Dimensity). É de notar, no entanto, que empresas como a Vivo e a OPPO já investiram no desenvolvimento de coprocessadores dedicados a tarefas específicas, como imagem.

 

Este poderá ser um momento estratégico para as empresas chinesas investirem em soluções proprietárias, assegurando um "plano B" caso mais sanções venham a ser aplicadas. Isto daria tempo para que estes componentes internos amadureçam e alcancem um nível competitivo face às ofertas de topo da Qualcomm e MediaTek.




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