O ataque realizado sobre a empresa SolarWinds já foi considerado um dos maiores na história da Internet, com centenas de empresas afetadas, incluindo até mesmo entidades relacionadas com governos a nível mundial.
O ataque foi descoberto pela empresa de segurança FireEye e a Microsoft em Dezembro de 2020, sendo que os dados apontam para mais de 18.000 organizações afetadas. O ataque partiu de um malware instalado sobre a rede Orion da SolarWinds , que é usada para o software de gestão de várias empresas a nível mundial – e onde o malware passou a ter acesso total aos conteúdos partilhados nessas plataformas.
Apesar de ainda se desconhecer a origem do ataque, este é já considerado um dos maiores na história da internet, e sem dúvida com ramificações para várias áreas. A Microsoft foi uma das empresas afetadas pela falha, com algumas partes do seu código fonte comprometido, mas foi também uma das primeiras entidades a recrutar engenheiros dedicados para investigar o ataque.
De acordo com o presidente da Microsoft, Brad Smith, a empresa terá delegado mais de 500 engenheiros para tentarem analisar o ataque. Porem, durante uma entrevista ao canal CBSNews, o executivo revela que este número pode ser inferior aos engenheiros que foram usados pelos atacantes para integrar o malware na rede da SolarWinds.
Segundo Brad Smith, a empresa questionou-se várias vezes sobre a capacidade necessária para os atacantes terem desenvolvido um malware tão eficaz como o que afetou a SolarWinds, e segundo o mesmo seriam necessários mais de 1000 engenheiros bem treinados para desenvolver este ataque.
De relembrar que ainda se desconhece exatamente a origem deste ataque, embora várias fontes apontem que o mesmo possui ligações à Rússia, nomeadamente a grupos de hackers com relações ao governo local.
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