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Logo da Apple e smartphone da empresa

 

Desde que a Apple revolucionou o mundo com o lançamento do iPhone em 2007, a especulação sobre qual será o próximo grande salto tecnológico tem sido constante. Muitos apostam nos óculos inteligentes com Realidade Aumentada, capazes de nos fornecer informação diretamente diante dos nossos olhos, 24 horas por dia. Contudo, Eddy Cue, vice-presidente sénior de serviços da Apple, tem uma perspetiva diferente e algo surpreendente: a Inteligência Artificial (IA) poderá ser a responsável pelo fim do iPhone nos próximos 10 anos.

 

Uma previsão ousada em pleno tribunal

 

A declaração de Cue surgiu durante o seu testemunho no julgamento antitrust das soluções de pesquisa da Google, na passada quarta-feira. O executivo da Apple não hesitou em afirmar: "Os incumbentes têm dificuldades... não somos uma petrolífera, não somos pasta de dentes – estas são coisas que vão durar para sempre... podem não precisar de um iPhone daqui a 10 anos."

 

Imaginar um mundo sem o icónico smartphone da Apple por volta de 2035, altura em que o iPhone celebraria 28 anos de existência, parece difícil. No entanto, Cue argumenta que a ascensão da IA está a gerar uma mudança tecnológica tão monumental que poderá forçar alterações drásticas até mesmo em empresas que pareciam invencíveis.

 

Gigantes caídos e a vulnerabilidade da Apple

 

Para ilustrar o seu ponto de vista, Eddy Cue relembrou o destino de outrora gigantes da tecnologia de Silicon Valley, como a HP, Intel e Sun Microsystems, que "ou não existem hoje ou são significativamente mais pequenas e muito menos impactantes." Seria insensato, segundo o executivo, pensar que a Apple, apesar da fama do iPhone, está imune a um destino semelhante.

 

iPhone da Apple juntamente com acessórios

 

A verdade é que já surgiram tentativas de desenvolver substitutos para os smartphones baseados em IA. Uma das ideias que parecia promissora, contudo, acabou por ser descontinuada no início deste ano, demonstrando os desafios inerentes a esta transição.

 

O caso do Humane AI Pin: um vislumbre prematuro?

 

O Humane AI Pin, um dispositivo que ambicionava ser um passo rumo ao futuro pós-smartphone, é um exemplo paradigmático. Com um custo de $699 (aproximadamente 615 EUR à data de conversão) e uma subscrição mensal de $24 (cerca de 21 EUR) através da T-Mobile nos EUA, o AI Pin utilizava um projetor laser para transformar a mão do utilizador num ecrã, exibindo respostas do seu assistente de IA, gráficos, imagens e mensagens.

 

Apesar da sua premissa inovadora, o produto foi lançado demasiado cedo, ainda longe de estar aperfeiçoado. Em fevereiro, o dispositivo perdeu o suporte da T-Mobile, um sinal claro de que, embora a previsão de Eddy Cue possa vir a concretizar-se, os consumidores ainda não estão preparados para abdicar dos seus fiéis smartphones.

 

Esta realidade pode ser diferente em 2035, mas, por agora, a preferência continua a recair sobre ter um smartphone na mão em vez de um substituto alimentado por Inteligência Artificial. O caminho para o fim do iPhone, se realmente acontecer, ainda está em construção.




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