A OpenAI parece estar a cozinhar algo mais do que apenas uma nova versão do seu popular modelo de linguagem. Documentos recentes sugerem que a empresa por detrás do ChatGPT tem planos para lançar um produto inédito até 2026, e tudo aponta para que não se trate de mais um modelo de inteligência artificial, mas sim de um dispositivo físico.
O que revelam os documentos?
A informação surgiu a partir de uma apresentação de slides da OpenAI, datada de 2 de dezembro de 2024 e intitulada "Estratégia H1 2025". Esta apresentação foi revelada durante o processo antitrust movido nos Estados Unidos contra a Google. Num dos primeiros slides, é mencionado o plano da OpenAI para "lançar um [INFORMAÇÃO CENSURADA] até 2026."
De acordo com o mesmo documento, a OpenAI reconhece que, "Atualmente, o ChatGPT está nas nossas vidas através dos formatos existentes – o nosso website, aplicações móveis e para computador." Contudo, a empresa parece determinada a expandir esta presença.
ChatGPT em todo o lado: a visão da OpenAI
A ambição da OpenAI é que o ChatGPT se torne um assistente verdadeiramente omnipresente. O documento detalha que o ChatGPT "deverá ajudar a responder a perguntas, tocar música e sugerir receitas". Quando o utilizador estiver em movimento, "deverá ajudar a chegar a locais, encontrar os melhores restaurantes ou a pôr a conversa em dia com amigos". No ambiente de trabalho, a ferramenta idealizada "ajudaria a tirar notas de reuniões ou a preparar aquela apresentação importante".
Esta visão sugere uma integração muito mais profunda do ChatGPT no quotidiano, para além das interações atuais em ecrãs de telemóveis ou computadores.
Hardware à vista? As pistas adensam-se
Várias secções censuradas no documento adensam o mistério, mas também fornecem pistas. A OpenAI escreveu: "Queremos que o ChatGPT seja [CENSURADO]… A melhor IA é aquela que está sempre consigo. Para tal, iremos [CENSURADO] Confidencial 3P [CENSURADO] Mas o melhor caminho para entregar isto é [CENSURADO], que permanecerá confidencial internamente por agora."
Mais adiante, a empresa afirma: "Não iremos [CENSURADO] em 2025. O nosso objetivo é [CENSURADO] até 2026, mas para lá chegar, precisamos de começar a preparar-nos agora."
Ao juntar todas as peças, a interpretação mais plausível é que a OpenAI está a trabalhar no desenvolvimento de um dispositivo de hardware próprio. Este equipamento executaria o ChatGPT de forma nativa, permitindo uma interação constante e intuitiva com a inteligência artificial em diversas situações do dia a dia. Embora os detalhes permaneçam secretos, a direção parece clara: a OpenAI quer que o ChatGPT saia dos ecrãs e ganhe uma forma física para nos acompanhar. Resta aguardar por mais novidades sobre este potencial novo capítulo para a interação homem-máquina.
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