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HyperOS com Android a olhar para o logo

 

Uma verdadeira revolução nos sistemas operativos móveis pode estar mais próxima do que se imagina, e a Xiaomi não parece querer ficar para trás. De acordo com vários rumores recentes, a gigante tecnológica chinesa estará a ponderar um movimento estratégico que poderá redefinir por completo a sua relação com a Google: o desenvolvimento de uma versão do seu sistema HyperOS totalmente livre dos serviços da gigante das pesquisas.

 

Apesar de, para já, tudo não passar de especulação, a simples ideia de a Xiaomi seguir as pisadas da Huawei e caminhar rumo a uma maior independência tecnológica já está a incendiar o debate na comunidade de tecnologia.

 

HyperOS: a evolução natural do MIUI com grandes ambições

 

O HyperOS, o mais recente sistema operativo da Xiaomi, foi lançado como o sucessor natural da conhecida interface MIUI. A promessa era clara: uma experiência de utilização mais fluida, leve e perfeitamente integrada no ecossistema de dispositivos inteligentes da marca. Embora ainda seja baseado em Android, o HyperOS já começou a ser distribuído em equipamentos como o Xiaomi 14 e, gradualmente, está a chegar ao resto do catálogo da empresa.

 

Contudo, as fugas de informação mais recentes sugerem que a Xiaomi planeia dar o passo seguinte com o HyperOS 3.0. O objetivo passará por eliminar progressivamente a dependência dos Serviços Móveis da Google (GMS), substituindo-os por soluções desenvolvidas internamente ou por empresas parceiras.

 

Um HyperOS sem Google? Os primeiros passos

 

Os relatos indicam que a Xiaomi já tem equipas a trabalhar numa versão do HyperOS sem qualquer vestígio da Google, que seria inicialmente destinada ao mercado chinês, onde estes serviços já se encontram, na sua maioria, restringidos. Esta abordagem permitiria à empresa fortalecer o seu próprio ecossistema de aplicações e serviços, livre das amarras e limitações impostas pela Google.

 

Especula-se também que a Xiaomi não está sozinha neste ambicioso projeto. Outras grandes marcas chinesas, como a Huawei, Oppo, Vivo e OnePlus, poderão estar a colaborar na criação de uma alternativa robusta ao tradicional ecossistema Android. Isto incluiria uma loja de aplicações unificada, serviços de cloud, mapas, email e assistentes inteligentes totalmente desvinculados da Google.

 

Estima-se que o HyperOS 3.0 chegue no final de 2025 e poderá ser a primeira versão sem integração direta com a Google. A transição seria, ao que tudo indica, gradual, começando pela China e, dependendo do sucesso e da aceitação, expandindo-se para outros mercados na Ásia e, eventualmente, na Europa ou América Latina. A Xiaomi ainda não confirmou oficialmente estes planos, mas os sinais apontam para um caminho claro em direção à independência, numa jogada que faz lembrar a evolução da Huawei com o seu HarmonyOS.

 

Como é que isto pode afetar os utilizadores em Portugal?

 

Para os utilizadores fora da China, e muito em particular na Europa e em Portugal, o desaparecimento dos serviços da Google teria implicações significativas. Aplicações como o Gmail, Google Maps, YouTube ou o Calendário fazem parte do quotidiano de milhões de pessoas. Se a Xiaomi optar por não as incluir, terá o enorme desafio de oferecer alternativas que sejam igualmente funcionais e fiáveis.

 

Além disso, sem a Google Play Store, os utilizadores teriam de descarregar as suas aplicações a partir de outras lojas, como a App Market da própria Xiaomi ou soluções colaborativas entre os fabricantes. Isto poderia levantar questões sobre a compatibilidade de certas apps, ao mesmo tempo que poderia abrir a porta a um maior controlo sobre a privacidade e o desempenho do sistema.

 

Ainda que, por agora, tudo não passe de especulação, parece cada vez mais claro que a Xiaomi está a explorar seriamente a possibilidade de libertar o HyperOS da dependência da Google. Esta manobra estratégica não só lhe permitiria reduzir a sua vulnerabilidade a sanções ou alterações regulatórias, como também lhe daria uma maior liberdade para inovar e construir um ecossistema próprio e fechado, à semelhança do que a Apple já faz com enorme sucesso.




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