O nome Pebble deverá ser familiar para muitos entusiastas de tecnologia, remetendo para a icónica marca de smartwatches que se prepara para regressar ao mercado. No entanto, surge agora um novo anel inteligente que, apesar de partilhar o nome, promete gerar alguma confusão.
Uma marca familiar, um produto novo e muita confusão
Ao que parece, existe uma outra empresa chamada Pebble, que oferece um portefólio de produtos distinto, incluindo auscultadores e, mais recentemente, um anel inteligente batizado de Halo. Este lançamento não é apenas mais um gadget no mercado, mas também um interessante caso de estudo sobre a economia da indústria tecnológica.
A principal fonte de confusão reside na utilização do nome "Pebble", historicamente associado à pioneira dos smartwatches com ecrã e-paper. Este novo anel, no entanto, pertence a uma entidade diferente, que parece estar a aproveitar a familiaridade do nome para se posicionar.
Um produto genérico? O que é realmente o anel Halo
É muito provável que o Pebble Halo seja um produto OEM (Original Equipment Manufacturer) remarcado. Isto significa que o anel é produzido por um fabricante e depois vendido por várias empresas sob diferentes nomes e marcas. Um exemplo disso é a sua semelhança com outros dispositivos no mercado, como o Rollme R11 Ultra.
Esta estratégia permite que a empresa o ofereça a um preço muito competitivo. Na Índia, o anel está disponível pelo equivalente a 47 dólares (cerca de 44 €), um valor que o torna bastante acessível. A publicidade a um desconto de 50% é, provavelmente, mais uma tática de marketing para atrair consumidores do que uma redução de preço real.
Funcionalidades e autonomia
Apesar do preço baixo, o Halo inclui funcionalidades interessantes. O anel está equipado com um pequeno ecrã, que parece limitado a exibir números, e permite o controlo do smartphone através de gestos. Por exemplo, é possível utilizar o anel para deslizar pelos feeds das redes sociais, uma funcionalidade prática para o dia a dia.
No campo da saúde e bem-estar, o dispositivo consegue medir a frequência cardíaca, contar os passos e promete analisar a qualidade do sono. No entanto, a sua autonomia pode ser um ponto fraco. A bateria tem uma duração anunciada de até três dias, um valor que fica aquém da média de muitos dos seus concorrentes diretos no mercado de anéis inteligentes.
Para os utilizadores mais exigentes que procuram uma monitorização mais detalhada e uma maior autonomia, alternativas mais dispendiosas como o RingConn Gen 1 poderão ser uma consideração mais acertada.
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