Os últimos meses não têm sido fáceis para os seguidores da Xbox, com a Microsoft a promover um despedimento em massa na sua divisão de jogos e a cancelar títulos aguardados. Agora, a situação pode ficar ainda mais complicada, com um novo rumor a sugerir que a próxima geração de consolas da marca poderá abandonar uma das suas funcionalidades mais apreciadas: a retrocompatibilidade.
A origem do novo rumor
A informação foi veiculada pelo canal de YouTube Moore's Law Is Dead e, curiosamente, surge menos de um mês após um outro rumor garantir precisamente o contrário – que a futura consola teria compatibilidade total com jogos da Xbox One e até da Xbox 360.
Segundo o novo vídeo, a informação provém de uma conversa privada entre um programador e a divisão de jogos da Microsoft. Na discussão, que abordava os kits de desenvolvimento para o ROG Xbox Ally e certificações de jogos, um elemento interno da Xbox terá explicado que não seriam necessários novos processos de certificação ou devkits específicos, uma vez que o dispositivo seria, na sua essência, apenas um PC a correr o sistema operativo Windows.
O problema da emulação e licenciamento
É precisamente nesta alegação que se baseia toda a teoria sobre o fim da retrocompatibilidade. Atualmente, para jogar títulos da Xbox One, Xbox 360 ou da Xbox original num computador, é necessário recorrer a emulação. Este processo levanta complexas questões de licenciamento e obrigações contratuais para a Microsoft.
Se a próxima consola for, de facto, uma máquina baseada em Windows, a empresa poderá não ter garantias de que todos os jogos das gerações anteriores consigam ser executados. Isto poderia levar a Microsoft a optar por abandonar por completo a retrocompatibilidade para evitar estes potenciais problemas legais e técnicos.
Um futuro incerto para a Xbox?
É fundamental sublinhar que, para já, tudo não passa de um rumor. Não existe qualquer confirmação oficial de que a próxima Xbox será simplesmente um PC com Windows, nem sobre as consequências dessa decisão.
Ainda assim, este rumor surge num período conturbado para a divisão de jogos da Microsoft. Como referido, os últimos tempos ficaram marcados por despedimentos em massa, o fecho de estúdios e o cancelamento de projetos muito esperados, como os novos Perfect Dark e Everwild. Segundo fontes não confirmadas, a gigante tecnológica estaria, inclusive, a explorar formas de substituir postos de trabalho por soluções de inteligência artificial.
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