
Um dos mais conhecidos e populares sites dedicados à pirataria para a Nintendo Switch foi encerrado no âmbito de uma investigação em curso pelo FBI. A notícia, avançada pelo Kotaku, revela que o site Nsw2u, conhecido por alojar uma vasta coleção de ROMs da Switch, foi apreendido pelas autoridades.
Estes ficheiros ROM permitiam que os utilizadores jogassem títulos da consola numa Switch modificada (desbloqueada) ou através de um emulador num PC.
Atualmente, ao tentar aceder ao endereço do site, os visitantes deparam-se com um aviso oficial que confirma a apreensão. A notificação indica que a ação foi executada em conformidade com um mandado emitido pelo Tribunal Distrital dos Estados Unidos no estado da Geórgia. Curiosamente, o aviso exibe também o logótipo do FIOD (Fiscal Information and Investigation Service), uma agência governamental dos Países Baixos que investiga crimes financeiros, sugerindo uma operação de cariz internacional.
Uma longa guerra da Nintendo contra a pirataria
Este encerramento é apenas o mais recente capítulo na longa e persistente batalha da Nintendo contra a distribuição ilegal dos seus jogos. A empresa tem vindo a intensificar os seus esforços legais ao longo dos anos para proteger a sua propriedade intelectual.
Em 2019, a Nintendo processou o site de partilha ilegal RomUniverse, que oferecia downloads ilimitados de jogos novos e antigos da Nintendo mediante o pagamento de uma taxa anual. Mais recentemente, no ano passado, a empresa abriu um processo judicial contra o streamer EveryGameGuru, acusando-o de transmitir imagens de jogos pirateados da Switch — muitos deles ainda por lançar oficialmente — e de fornecer acesso a ROMs ilegais.
Num dos casos mais mediáticos, em março de 2024, os criadores do popular emulador da Switch, Yuzu, concordaram em pagar 2,4 milhões de dólares à Nintendo para resolver as acusações apresentadas pela gigante japonesa.
A nova arma da Nintendo: bloquear a sua própria consola
A mais recente e talvez mais agressiva jogada da Nintendo na sua estratégia antipirataria foi a introdução de uma nova cláusula no Contrato de Utilizador da Nintendo Switch. Esta atualização permite, efetivamente, que a empresa possa inutilizar ("brickar") remotamente qualquer consola que detete a correr emuladores ou jogos obtidos de forma ilegal.
Esta revisão do contrato entrou em vigor pouco antes do lançamento da Switch 2, que ocorreu a 5 de junho.










Nenhum comentário
Seja o primeiro!