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Nvidia com bandeira da China de fundo

A NVIDIA poderá em breve recomeçar a vender o seu GPU de inteligência artificial H20 para a China, após ter recebido aprovação do governo dos Estados Unidos para o fazer. A notícia, que reverte uma decisão anterior, foi anunciada pela própria empresa num artigo no seu blog. No início deste ano, a gigante tecnológica tinha sido impedida de vender este mesmo chip à China devido a preocupações de que pudesse ser utilizado para fins militares.

"A NVIDIA está a submeter os pedidos para vender novamente o GPU H20. O governo dos EUA assegurou à NVIDIA que as licenças serão concedidas e a NVIDIA espera começar as entregas em breve", afirma a empresa. Adicionalmente, foi também anunciado o GPU NVIDIA RTX Pro, um modelo "totalmente compatível" com as regras para o mercado chinês, desenhado para fábricas inteligentes e logística.

Um historial de proibições e adaptações

Esta não é a primeira vez que as vendas da NVIDIA para a China enfrentam obstáculos. Em 2022, o governo norte-americano bloqueou a exportação dos processadores de IA mais potentes da empresa, como o A100 e o H200. Como resposta, a NVIDIA desenvolveu os chips A800 e H800 especificamente para o mercado chinês, mas também estes acabaram por ser banidos pela administração Biden em 2023.

Numa nova tentativa de adaptação, a NVIDIA criou então o HGX H20 e outros dois chips que cumpriam as novas regras de exportação. No entanto, em abril, as vendas destes modelos foram novamente bloqueadas, numa decisão que o Departamento de Comércio dos EUA parece ter agora revertido mais uma vez.

Um alívio financeiro de milhares de milhões

Esta reviravolta poderá representar um enorme impulso financeiro para a NVIDIA. Segundo a Bloomberg, a empresa tem atualmente 8 mil milhões de dólares em encomendas por enviar e espera uma receita adicional de até 5 mil milhões de dólares em 2025 graças a esta reabertura.

CEO da NVIDIA desvaloriza riscos e critica proibições

Ontem, o CEO da NVIDIA, Jensen Huang, desvalorizou as preocupações de que os militares chineses pudessem usar os chips da empresa para desenvolver IA. "Eles não precisam dos chips da NVIDIA, certamente, nem de tecnologia americana para construir as suas forças militares", afirmou, acrescentando que seria imprudente da parte deles fazê-lo porque "simplesmente não podem depender disso".

Huang já tinha afirmado anteriormente que as proibições de exportação não impediram a China de desenvolver a sua própria tecnologia de IA, tendo antes permitido que concorrentes, especialmente a Huawei, ganhassem terreno face à tecnologia norte-americana.




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