
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, delineou a sua visão para o futuro da tecnologia numa carta aberta intitulada "Superinteligência Pessoal". O plano é ambicioso: desenvolver uma superinteligência e torná-la acessível a todos. Para concretizar esta visão, a gigante tecnológica tem vindo a recrutar agressivamente alguns dos maiores talentos em Inteligência Artificial para formar um laboratório dedicado ao tema.
Uma superinteligência para capacitar todos
Zuckerberg mostra-se "extremamente otimista" de que a superinteligência da Meta "ajudará a humanidade a acelerar o seu ritmo de progresso". O CEO acredita que esta tecnologia poderá dar início a uma "nova era de capacitação pessoal, onde as pessoas terão maior poder para melhorar o mundo nas direções que escolherem".
Esta abordagem distingue-se da de outras empresas do setor, que defendem que a superinteligência deve ser centralizada para automatizar todo o trabalho de valor, com a humanidade a viver dos seus resultados. Na Meta, a visão é outra. "Na Meta, acreditamos que o progresso sempre resultou de pessoas a perseguir as suas aspirações individuais para expandir a prosperidade, a ciência, a saúde e a cultura. Isto será cada vez mais importante no futuro", afirma Zuckerberg. O objetivo final é criar uma IA que conheça profundamente os utilizadores, compreenda os seus objetivos e os ajude a alcançá-los.
Os óculos inteligentes como plataforma principal
Para Zuckerberg, os dispositivos do futuro serão sensíveis ao contexto, como os óculos inteligentes, capazes de ver, ouvir e interagir connosco, tornando-se as nossas principais plataformas de computação. Esta visão está perfeitamente alinhada com os recentes desenvolvimentos da Meta no campo dos óculos inteligentes equipados com IA.
Uma "guerra" por talentos sem precedentes
Nos últimos meses, a Meta tem sido notícia por "roubar" investigadores de IA a rivais como a OpenAI e a Apple. A empresa estará a oferecer bónus de assinatura que podem chegar aos 100 milhões de dólares. Segundo informações, muitos destes investigadores são de nacionalidade chinesa, e quase 40% são ex-funcionários da OpenAI.
A Meta adotou uma abordagem agressiva para estabelecer o seu próprio laboratório de superinteligência e, para isso, precisa de atrair os melhores talentos do mundo. O conceito de superinteligência refere-se à criação de um modelo de IA que excede as capacidades cognitivas humanas, oferecendo um desempenho intelectual que nenhum ser humano conseguiria alcançar.










Nenhum comentário
Seja o primeiro!