
A Meta, que há apenas um mês anunciou a sua ambiciosa iniciativa "Superinteligência" para construir o futuro da inteligência artificial geral (AGI), colocou um travão inesperado nas contratações para esta mesma divisão. A empresa, que estava a recrutar ativamente talento de rivais como a OpenAI, Google e Apple, suspendeu agora o processo, numa medida que se estende também à mobilidade interna entre equipas.
Uma aposta milionária em talento de topo
Para formar a equipa responsável por alcançar um nível de IA capaz de superar os humanos, o próprio CEO, Mark Zuckerberg, envolveu-se pessoalmente no recrutamento. Foram feitas propostas irrecusáveis, algumas na ordem das centenas de milhões de dólares, para atrair os melhores investigadores, cientistas e executivos da indústria. Este esforço resultou na contratação de mais de 50 especialistas de topo.
A justificação oficial vs. a preocupação dos investidores
Segundo o The Wall Street Journal, a Meta confirmou a suspensão, desvalorizando a sua importância e descrevendo-a como parte do "planeamento organizacional básico". A empresa afirma que está a criar uma estrutura sólida para os seus novos esforços de superinteligência, após um período de contratações e de exercícios anuais de orçamentação.
No entanto, não é claro o que despoletou este congelamento. A decisão pode estar ligada à preocupação dos investidores sobre as despesas extravagantes na formação desta equipa, especialmente depois de os modelos Llama, desenvolvidos pela anterior equipa AGI Foundations, terem tido um desempenho abaixo das expectativas.
Atualmente, a iniciativa Superintelligence Labs da Meta está organizada em quatro equipas: uma focada especificamente em atingir a superinteligência, composta pela maioria dos novos talentos; uma segunda a desenvolver produtos de IA; uma terceira dedicada à infraestrutura; e uma quarta que explora iniciativas a longo prazo.










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