
Parece que a longa novela sobre o futuro do TikTok nos Estados Unidos está prestes a chegar ao fim. Depois de meses de incerteza e prazos adiados, os EUA e a China alcançaram um acordo de princípio que poderá garantir a continuidade da popular aplicação de vídeos no país.
A confirmação surgiu esta segunda-feira por parte do Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent. À margem de uma reunião entre os dois países em Madrid, Bessent revelou que, embora o acordo seja "entre duas partes privadas, os termos comerciais foram acordados".
Um acordo para manter a app a funcionar
Os detalhes finais do acordo ainda não são totalmente conhecidos, mas o Secretário do Tesouro adiantou que o enquadramento finalizado "poderá transferir a plataforma para uma propriedade controlada pelos EUA", conforme avançado pela CNBC. Esta mudança responderia às preocupações de segurança que estiveram na origem de toda a controvérsia.
A finalização dos termos está marcada para a próxima sexta-feira, dia em que o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente chinês, Xi Jinping, se irão reunir para selar o destino da aplicação.
Trump já tinha levantado o véu nas redes sociais
Horas antes da confirmação oficial, o próprio Donald Trump já tinha deixado uma pista sobre o desfecho positivo das negociações. Numa publicação na sua rede social, a Truth, o presidente norte-americano celebrou o sucesso de uma "grande reunião comercial na Europa" e mencionou que "foi também alcançado um acordo sobre uma 'certa' empresa que os jovens do nosso país queriam muito salvar".
Na mesma publicação, Trump acrescentou: "Eles ficarão muito felizes! Falarei com o Presidente Xi na sexta-feira. A relação continua a ser muito forte!!!".
O fim de um longo processo
Este acordo representa uma reviravolta significativa na saga do TikTok. Recorde-se que, pouco depois de assumir o cargo, Donald Trump revogou uma proibição de um dia imposta à plataforma pela administração Biden. Desde então, concedeu três extensões de prazo à ByteDance, a empresa-mãe do TikTok, para vender as suas operações nos EUA a uma companhia norte-americana.
Com o prazo final a aproximar-se perigosamente (17 de setembro), este acordo de princípio surge como a luz ao fundo do túnel para os milhões de utilizadores da aplicação nos Estados Unidos, que veem agora o futuro da sua rede social favorita mais seguro.










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