
A Renault, sob a nova liderança de François Provost, está a avaliar um ambicioso plano de reestruturação que poderá levar à eliminação de 3000 postos de trabalho. A medida visa reduzir os custos fixos da fabricante automóvel francesa, num contexto de mercado cada vez mais competitivo.
Um plano focado nas funções de suporte
A notícia, avançada pela publicação francesa L’Informe, detalha que o objetivo da Renault passa por cortar cerca de 15% do seu quadro de pessoal em funções de suporte. Os cortes deverão ocorrer através de um programa de demissões voluntárias e afetarão departamentos como os recursos humanos, finanças e marketing.
Segundo a mesma fonte, a reestruturação não se limitará à sede da empresa em Paris, estendendo-se a outras unidades a nível global. Espera-se que a decisão final sobre este plano de redução de custos seja tomada pela administração da Renault até ao final do ano.
Renault confirma análise mas não avança números
Confrontada com esta informação, a Renault confirmou à agência Reuters que está efetivamente a estudar formas de otimizar a sua estrutura de custos, embora sem confirmar os números avançados. Um porta-voz da marca justificou a medida com as "incertezas no mercado automóvel e o ambiente extremamente competitivo".
"Confirmamos que estamos a considerar maneiras de simplificar as nossas operações, acelerar a execução e otimizar os nossos custos fixos", afirmou o representante da Renault, sublinhando que, para já, nenhuma decisão foi formalmente tomada.











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