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Microsoft Copilot

 

O Microsoft 365 Copilot é uma ferramenta de inteligência artificial poderosa para empresas, mas o seu preço de 30 dólares (cerca de 28 euros) por utilizador/mês levanta questões sobre o seu real valor e, principalmente, sobre a segurança. Uma das suas funcionalidades mais potentes é a capacidade de pesquisar na internet para obter informações em tempo real. Mas como é que a Microsoft garante que os dados sensíveis da sua empresa não acabam onde não devem? A gigante de Redmond veio a público esclarecer.

 

Pesquisa na web: necessária mas arriscada?

 

A Microsoft defende que a pesquisa na web é crucial. Sem ela, o Copilot fica limitado aos seus dados de treino, que podem estar desatualizados. Imagine pedir um resumo das últimas notícias financeiras e receber informação de há dois anos. No entanto, para qualquer administrador de TI, a ideia de uma IA a vasculhar a internet a partir da rede interna da empresa pode ser um pesadelo de segurança.

 

Como funciona o processo de pesquisa?

 

Para acalmar os receios, a Microsoft detalhou o processo num longo artigo de blogue. Quando um utilizador faz uma pergunta, o Copilot avalia se precisa de informação externa. Se for o caso, em vez de enviar a pergunta original, cria uma nova pesquisa otimizada para o Bing. Crucialmente, esta nova pesquisa não contém qualquer informação sobre o utilizador ou a empresa. A resposta do Bing é depois combinada com os dados internos aprovados da empresa e apresentada ao utilizador, que pode sempre ver as fontes e palavras-chave usadas.

 

As quatro camadas de proteção da Microsoft

 

A empresa garante a segurança através de quatro mecanismos de controlo e proteção.

 

Primeiro, os administradores têm controlo total sobre quando e como a pesquisa web é permitida. Todas as atividades, desde a pergunta inicial até ao resultado, ficam registadas e podem ser auditadas.

 

Segundo, o próprio utilizador pode desativar a pesquisa web para as suas perguntas. Além disso, o Copilot tem barreiras internas que o levam a rejeitar termos que possam representar um risco.

 

Terceiro, a privacidade é uma prioridade. O Copilot não envia a pergunta completa para o Bing, remove todos os metadados do utilizador e armazena a resposta de forma segura.

 

Por último, a Microsoft está contratualmente obrigada a não usar estes dados para treinar os seus modelos de IA, melhorar o Bing ou criar perfis para publicidade.

 

Com esta explicação detalhada, a Microsoft tenta convencer as empresas de que podem confiar na pesquisa web do Copilot, incentivando-as a ativar a funcionalidade para "maximizar o valor" do seu investimento. A gigante de Redmond está tão empenhada na adoção da sua IA que até já veio a público apoiar o uso de licenças pessoais do Copilot em ambientes de trabalho. Resta saber se estas garantias serão suficientes para convencer os administradores de TI mais céticos.




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