O mundo dos rumores tecnológicos é volátil e, muitas vezes, contraditório. Depois de uma semana de especulações que apontavam para um processador menos potente no próximo topo de gama da Motorola, novas informações sugerem que a marca não vai poupar na potência. Evan Blass, uma das fontes mais credíveis da indústria, veio a público clarificar a situação relativa ao futuro Motorola Edge 70 Ultra.
A confusão dos processadores no Geekbench
A incerteza começou na semana passada, quando surgiu na base de dados do Geekbench um teste de desempenho de um dispositivo da Motorola com o código de modelo XT2603-1. O equipamento apresentava-se com 16 GB de memória RAM e corria já o Android 16. No entanto, o detalhe que levantou sobrancelhas foi a velocidade de relógio dos núcleos do processador.
A configuração apresentada no teste (dois núcleos a 3,65 GHz e quatro a 3,32 GHz) era inferior às especificações oficiais do recém-anunciado Snapdragon 8 Gen 5. A nova plataforma de topo da Qualcomm, oficializada esta quarta-feira, dia 26, ostenta núcleos Oryon com frequências superiores: dois núcleos a 3,80 GHz e seis a 3,32 GHz. Esta discrepância levou muitos analistas a especular que o sucessor do Edge 50 Ultra poderia vir equipado com uma variante inferior, possivelmente o Snapdragon 7 Plus Gen 5.
Codinome Urus e a palavra de Evan Blass
Para acalmar os ânimos dos fãs da marca, Evan Blass utilizou a rede social X para refutar a teoria do chip de gama média. Segundo as suas informações, o próximo flagship em formato de barra da Motorola, conhecido internamente pelo codinome "Urus", está de facto preparado para receber o processador de topo.
Blass afirma que o dispositivo será "provavelmente batizado de Motorola Edge 70 Ultra" e que virá equipado com o Snapdragon 8 Gen 5, contrariando a interpretação inicial dos testes de benchmark.
Ainda assim, é importante notar a cautela nas palavras do informador. O uso de termos como "provavelmente" serve de lembrete de que, no mundo da tecnologia móvel, os planos podem mudar até ao último minuto. Nem mesmo os anúncios oficiais são garantias absolutas de que o produto chegará ao mercado exatamente como previsto, como a história da indústria já nos ensinou em ocasiões anteriores.
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