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Windows explorer

A lentidão do Explorador de Ficheiros no Windows 11 tem sido, desde o lançamento do sistema operativo, uma das principais queixas dos utilizadores, especialmente daqueles que migraram de um sistema mais antigo e reativo. Para tentar resolver este problema de longa data, a gigante tecnológica está a testar uma nova abordagem que promete acelerar o lançamento da aplicação, embora a solução técnica esteja a gerar algum debate sobre a sua eficiência real.

A Microsoft confirmou que está a explorar o pré-carregamento do Explorador de Ficheiros em segundo plano, uma técnica que mantém o processo ativo na memória para que, ao clicar no ícone, a janela surja instantaneamente.

O custo da velocidade: Mais consumo de memória

O conceito de pré-carregamento não é novo no ecossistema da empresa, remontando aos tempos do "Office Startup Assistant" no Office 95 e, mais recentemente, ao "Startup Boost" do navegador Edge. No entanto, esta conveniência tem um custo em termos de recursos do sistema.

Testes realizados pelo Windows Latest revelam que, sem esta funcionalidade, o Explorador consome cerca de 32,4 MB de RAM. Com o pré-carregamento ativado, esse valor sobe para aproximadamente 67,4 MB. Embora um aumento de cerca de 35 MB seja insignificante para computadores modernos com 16 GB ou 32 GB de memória, levanta questões sobre a otimização do código base.

Melhoria visível, mas problemas persistem

A grande questão é: será que funciona? Os testes indicam que sim. O Explorador de Ficheiros pré-carregado abre quase instantaneamente, mesmo quando o computador está sob carga pesada com múltiplas tarefas em execução.

Contudo, esta solução funciona como um "penso rápido". Embora a janela abra mais depressa, o conteúdo dentro dela, como os menus de contexto (clique direito), continua a sofrer de lentidão. Elementos como o "Editar no Bloco de Notas" ou a integração com o Clipchamp continuam a demorar a carregar, sugerindo que a arquitetura subjacente ainda precisa de otimização.

A razão pela qual o Windows 10 continua a parecer mais rápido reside na sua construção. Enquanto o sistema antigo usa uma interface Win32 clássica e direta, a versão mais recente sobrepõe elementos modernos em WinUI e XAML sobre o núcleo antigo, criando camadas adicionais de renderização que pesam no desempenho.

Para os utilizadores que procuram alternativas mais velozes, existem gestores de ficheiros de terceiros, como o "File Pilot" (atualmente em fase Beta), que conseguem ser mais rápidos e reativos do que a oferta nativa da Microsoft, mesmo com o pré-carregamento ativo.

A funcionalidade está atualmente em testes na Build 26220.7271 do canal Insider e virá ativada por defeito, embora possa ser desligada nas opções de pastas. A previsão é que esta novidade chegue a todos os utilizadores no início de 2026.




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