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smartphone com várias camadas em cima

A revolução na tecnologia móvel continua a um ritmo alucinante, e a autonomia é uma peça fundamental neste puzzle. No entanto, nem todas as experiências correm como planeado. A Samsung SDI, a divisão de baterias da gigante sul-coreana, terá decidido reorganizar toda a sua linha temporal de desenvolvimento, conforme avançado pelo portal XiaomiTime. A empresa suspendeu o desenvolvimento da sua ambiciosa bateria de silício-carbono (Si-C) de 20.000 mAh para concentrar esforços em unidades com capacidades entre os 6.000 mAh e os 8.000 mAh, privilegiando a eficiência e a fiabilidade.

Os perigos do inchaço e as limitações físicas

As baterias de silício-carbono são vistas como o próximo grande passo na evolução dos smartphones. Ao contrário das tradicionais baterias de grafite, este novo material tem a capacidade de armazenar mais iões de lítio, o que se traduz numa densidade energética superior. Esta característica é a resposta que a indústria procura para garantir que a bateria dos dispositivos móveis não limita a experiência do utilizador, levando gigantes tecnológicos a investir fortemente nesta área.

Contudo, o projeto de 20.000 mAh encontrou obstáculos críticos relacionados com a estabilidade. Durante a fase de testes, uma célula de 12.000 mAh demonstrou problemas mecânicos graves, nomeadamente inchaço. Quando submetida a um teste de carregamento a uma taxa de 100W, a altura da célula aumentou drasticamente de 6,3 mm para 8,2 mm.

Este inchaço não só levanta preocupações de segurança óbvias, como também torna a implementação impraticável nos designs atuais. Com o inchaço, a espessura do pacote de bateria atingiu os 14 mm, um valor excessivo para os smartphones contemporâneos, que primam pela elegância e portabilidade. Face a estes resultados, a estratégia foi alterada para garantir a segurança e o rendimento de produção, apontando agora para o intervalo "doce" entre os 6.000 mAh e os 8.000 mAh.

O futuro da Xiaomi e a nova norma de autonomia

É evidente que estamos no início de uma era onde capacidades superiores se tornarão a norma para os modelos de topo. Há apenas cinco anos, uma capacidade de 3.000 mAh era o objetivo de qualquer fabricante Android. Atualmente, qualquer valor abaixo dos 5.000 mAh é frequentemente considerado insuficiente pelos consumidores.

Esta nova tecnologia desenvolvida pela Samsung SDI é um sinal claro de que empresas como a Xiaomi irão em breve capitalizar nestes avanços. Com a maturação desta tecnologia, espera-se que existam melhorias substanciais nos próximos telefones da marca chinesa. As expectativas apontam para que futuros modelos, como a série Xiaomi 17T (baseada no Redmi K90 Ultra), possam vir equipados com baterias próximas dos 9.000 mAh.

Este avanço permitiria uma autonomia excecional sem comprometer o design do telefone, graças à otimização de designs de célula única que melhoram a densidade energética sem ocupar o espaço excessivo que uma configuração multicélula exigiria.




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