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Novos indícios aponta a possibilidade de sinais de vida terem sido detetados no planeta Vénus. Um conjunto de investigadores revelou ter descoberto a existência de Fosfina no planeta vizinho à Terra.

A existência de Fosfina, um composto químico, indica a possibilidade de sinais de vida existirem no planeta. Este composto não se encontra em grandes quantidades fora do planeta Terra, e até ao momento os investigadores ainda não conseguiram concluir como o mesmo surgiu em Vénus.

Na Terra, a Fosfina é normalmente encontrada em locais com gases tóxicos ou poluentes, e é acompanhado por um cheiro similar ao de peixe podre. Apesar de poder ser gerado a partir de fábricas e outros componentes fabricados pelo homem, este composto também é libertado por bactérias e outros micro-organismos.

Como tal, a existência do mesmo em Vénus indica a possibilidade que existam sinais de vida no planeta – embora esteja longe de ser algo dos “filmes”, mas sim apenas bactérias e outros organismos. Este composto é também apontado como um dos principais indícios da existência de vida em planetas remotos com formações rochosas – os investigadores acreditam que grandes quantidades do mesmo são prova da existência de vida.

De notar que o solo no planeta Vénus é bastante agreste, contando com um clima quente e ácido, o que dificulta a tarefa de ser criada qualquer forma de vida no mesmo. No entanto, sobre a atmosfera existe uma certa camada onde a existência de bactérias e outros micro-organismos é certamente possível. Foi exatamente nesta camada que a Fosfina foi descoberta pelos investigadores.

Segundo revela o portal Independent, os investigadores da Cardiff University confirmaram a descoberta, mas também alerta a comunidade cientifica para o facto que não existem provas concretas sobre o que esta descoberta significa. Como os próprios indicam, em causa encontra-se o facto de não existir nenhum motivo aparenta para a Fosfina encontrar-se na atmosfera de Vénus.

Segundo Emily Drabek-Maunder, astrofísica da Royal Observatory Greenwich, refere que ou este composto encontra-se a ser gerado por algum processo químico no planeta que seja desconhecido sobre  a ciência atual, ou existe a possibilidade que este se encontre a ser gerado por motivos biológicos.

Ainda assim, é importante referir que isto não confirma a existência de vida no planeta. Até ao momento tudo o que existe são indícios de algo desconhecido e que pode ser derivado da existência de vida extraterrestre, mas nada a confirmar com exatidão o mesmo.