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Está a fazer quase um mês desde que Elon Musk assumiu a direção do Twitter, e desde então várias mudanças foram já aplicadas na plataforma. No entanto, nem todas parecem estar a seguir os planos – e começam agora a afetar uma das principais fontes de rendimento da empresa.

De acordo com os dados mais recentes, uma grande parte dos investidores em publicidade no Twitter já terão abandonado a plataforma, o que certamente pode vir a causar um rombo nas receitas da empresa sobre esta fonte.

De acordo com um estudo realizado pela empresa Media Matters, o Twitter já perdeu quase metade dos seus maiores anunciantes em publicidade na plataforma, desde que Musk entrou para a plataforma.

Os dados demonstram que, em 2020, mais de 50 empresas de publicidade investiram quase 2 mil milhões de dólares sobre a plataforma. No entanto, os dados mais recentes apontam que este valor encontra-se agora próximo de 750 milhões, e a previsão será que venham a ser consideravelmente abaixo com a continua saída de anunciantes do Twitter.

Empresas como a Chipotle, Ford, Chevrolet  e outros grandes nomes da publicidade já confirmaram que vão deixar de realizar publicidade sobre o Twitter. No entanto, o número de empresas e agências pode ser consideravelmente superior, e tende a aumentar conforme a plataforma também vai lançando cada vez mais medidas vistas como controversas pelo público.

Nomes como a Meta, Coca-Cola, Kelloggs e várias outras entidades, apesar de indicarem que não deixaram de todo o investimento em publicidade no Twitter, apontam que terão reduzido drasticamente o investimento para tal. A Mars é outro exemplo, onde recentemente veio confirmar que, durante Setembro, terá colocado em pausa todas as campanhas de publicidade no serviço – exatamente o mês em que Musk entrou para a empresa.

A Group M, uma agência de publicidade que representa algumas das maiores marcas no mercado, também terá recentemente notificado os seus clientes, considerando que o investimento no Twitter para publicidade será de elevado risco, e que pode prejudicar a imagem das marcas no geral.

Um dos receios das marcas será também a falta de moderação de conteúdos, que pode levar a que apareçam mais esquemas sobre o nome das mesmas. Um dos exemplos encontra-se sobre a Nintendo e McDonald's, que recentemente foram alvo de campanhas de falsa publicidade sobre contas verificadas que não eram associadas com as empresas.

Independente do futuro do Twitter, é certo que uma grande parte dos anunciantes na plataforma encontram-se com receios de voltar a investir para tal, e isso deve vir apenas a pior daqui em diante.