O Facebook poderá encontrar-se a ser novamente palco para a divulgação de mais um desafio junto dos mais pequenos, como ocorreu com o caso da “Baleia Azul” e outros no passado. Apesar de ainda não existir nenhuma confirmação oficial, é importante que os pais se mantenham atentos a potenciais situações de risco das suas crianças.
Este caso começou por ser relatado na Irlanda do Norte, na cidade de Belfast, onde os pais de um menor de 14 anos ficaram durante dois dias em angustia à procura do filho, apenas para descobrirem mais tarde que este tinha entrado num novo “Desafio das 48 horas”, supostamente partilhado num grupo da cidade no Facebook.
Este desafio, de acordo com o menor, consiste em desaparecer de casa durante 48 horas com vista a deixar familiares e amigos preocupados. No final, quem conseguir deixar mais gente preocupada acaba por receber mais pontos.
Neste caso em particular, o menor acabou por ficar mais de 55 horas desaparecido, tendo depois referido às autoridades que não respeitou o período de tempo do “jogo” com vista a tentar obter mais pontuação.
Porém, ao longo das semanas seguintes surgiram também outras situações similares, sobretudo nos EUA e Reino Unido.
Outro caso ocorreu também no passado dia 19 de Outubro, na região de Yorkshire, onde dois menores de 11 e 12 anos desapareceram durante 24 horas de junto da família, apenas para serem encontrados mais tarde pelas autoridades. Segundo o portal Daily Mail, ainda se desconhece se este caso terá relação com o de Belfast, mas surge na mesma altura e sobre as mesmas circunstâncias.
É importante sublinhar que, até ao momento, ainda não existe uma confirmação oficial que este seja outro desafio a ser propagado pela rede social. Todas as informações recolhidas partem das crianças desaparecidas, que apesar de confirmarem o mesmo, não divulgam fontes oficiais de onde se realiza. Além disso as autoridades ainda não avançaram com nenhuma investigação especifica sobre o suposto desafio.
Para os pais, e como sempre, é de extrema importância relembrar que devem sempre manter as atividades dos filhos nas redes sociais sobre monitorização, ficando de alerta a possíveis referências a jogos ou a outras atividades que possam colocar em perigo o bem estar dos mesmos.
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