O Facebook alega que nenhum dado dos utilizadores é vendido para as empresas de forma direta, algo que tem vindo a ser sublinhado pela empresa em várias audiências e comunicados. No entanto, esta ideia pode ter estado no passado em cima da mesa para ser realizada, de acordo com novas informações reveladas pelos documentos apreendidos pelas autoridades britânicas.
Segundo revela o Wall Street Journal, sobre os documentos apreendidos foi descoberto que, entre 2012 e 2014, o Facebook terá discutido a possibilidade de vender os dados dos utilizadores para empresas de terceiros, com vista a serem utilizados para campanhas de publicidade.
As informações sugerem mesmo que a empresa chegou a considerar vender os dados por 250 mil dólares anuais, permitindo acesso a toda a informação do Graph API para os milhões de utilizadores existentes.
Na altura em que esta ideia esteve a ser estudada, o Facebook permitia o acesso aos dados dos utilizadores por intermédio de apps – criadas por programadores independentes – mas não cobrava qualquer tipo de valor por esta funcionalidade. Com vista a aumentar os rendimentos, terá sido considerada a ideia de vender o acesso a esses dados.
Um porta-voz da rede social confirmou entretanto que existiram realmente ideias para este tipo de negócio, mas o projeto não foi aceite. Em 2014 a empresa anunciou que iria deixar de permitir acesso a informações de amigos de um perfil – como nomes e datas de nascimento – tendo o bloqueio sido aplicado em 2015.
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