O Spotify atualizou recentemente os seus termos de serviço, e uma das alterações passa agora por sanções para quem utilize sistemas de contorno aos anúncios publicitários na plataforma.
Até agora o Spotify não tinha nenhuma clausula nos seus termos de serviço respeitante a Ad-blockers, que normalmente são utilizados pelos utilizadores de contas gratuitas para evitar a reprodução dos anúncios. Estes sistemas existem tanto para desktop como aplicações móveis.
No entanto, na recente atualização dos seus termos, a empresa começa agora a estipular regras para banir explicitamente estes programas.
A plataforma já tinha vindo a tomar medidas para limitar drasticamente o uso de adblockers. De acordo com o portal DigiDay, em Agosto do ano passado um porta voz da empresa já tinha confirmado que existem diversos mecanismos para detetar adulterações nas campanhas publicitárias do serviço, possibilitando ainda identificar as contas que realizam estas práticas.
Pouco depois foi revelado que existiam mais de 2 milhões de utilizadores a utilizarem aplicações modificadas ou adblockers, tendo sido posteriormente iniciada uma “caça” a contas neste sentido, com milhares de utilizadores bloqueados pelo uso de aplicações ilegítimas do serviço. Estes utilizadores recebiam uma notificação para desinstalarem o programa em questão e, caso não cedessem, as suas contas eram terminadas.
No entanto, nos novos Termos de Serviço e que irão entrar em vigor a partir de 1 de Março, o Spotify reserva o direito de terminar imediatamente as contas que sejam detetadas a utilizarem sistemas para contorno de publicidade. Deixa assim de existir um aviso prévio da medida, sendo o utilizador imediatamente bloqueado da plataforma e todos os seus conteúdos criados são igualmente perdidos.
Estas alterações surgem numa altura em que a plataforma começa a apresentar alguns resultados financeiros positivos, além de começar um grande investimento em redes de podcast.
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