O caso remota a meados de 2017, quando a Qualcomm acusou a Apple de ter violado três das suas patentes com os modelos do iPhone. O caso terá sido analisado desde então, sendo que chega agora a conclusão do mesmo.
De acordo com o júri do tribunal responsável pelo caso, a Apple terá utilizado ilegitimamente as patentes da Qualcomm em alguns dos seus produtos da linha iPhone, tendo a empresa sido condenada ao pagamento de 31 milhões de dólares em indemnizações.
O caso ainda é possível de passar a recurso – algo que a Apple deverá certamente fazer – mas marca mais uma situação imprevista para a Apple e com prejuízos finais.
As patentes em questão dizem respeito à forma como o equipamento realiza a ligação à Internet depois de ser ligado, eficiência da bateria e ainda com o processamento gráfico no dispositivo. Existe também uma patente relacionada com a gestão de tráfego online, que permite às apps descarregarem o conteúdo mais rapidamente sobre um sistema de “prioridades”.
A Apple defende que a patente relacionada com o sistema de ligação à Internet no arranque foi desenvolvida pelo engenheiro Arjuna Siva, mas este – que atualmente se encontra a trabalhar na Google – não quis prestar declarações e terá sido um dos motivos que levou o júri a decidir contra a empresa.
Em comunicado, a Apple já tinha revelado que este caso apenas será uma forma de retaliação por parte da Qualcomm, derivado da empresa ter deixado de ser a fornecedora exclusiva de componentes para o iPhone em 2016, quando a empresa passou a utilizar a Intel.
De relembrar que o caso ainda é passível de recursos, algo que a Apple irá certamente realizar durante as próximas semanas.
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