Em meados de Junho de 2007, a Apple revelava ao mundo a sua primeira versão do iPhone, no que certamente viria a mudar a história para o mercado dos smartphones. No entanto, dois anos antes deste lançamento a empresa já vinha a testar o desenvolvimento do seu novo sistema operativo – o iOS.
Este sistema começou por ser desenvolvido internamente pela empresa em algo que não se assemelha nada a um iPhone, mas que foi o palco para a criação da base de todos os modelos – e que ainda existe atualmente nos iPhones mais recentes do mercado.
O portal The Verge divulgou o que pode ser considerado um dos raros protótipos originais do iPhone, e que foi o palco para a criação do que é conhecido atualmente. Apelidado de “M68” e “Purple 2” dentro da empresa, este protótipo diferencia-se bastante do que se encontrou no primeiro modelo do iPhone revelado por Steve Jobs.
O iPhone M68 é, basicamente, uma placa de circuitos integrados com os vários módulos que fazem parte do smartphone dispostos num espaço mais alargado. Como exemplo, secções das antenas e da motherboard foram repartidas por diferentes áreas, o que permitia identificar mais facilmente cada um dos componentes para testes individuais.
Além disso, a placa conta com várias portas de ligação, que eram utilizadas para monitorizar e aceder a diversa informação que permitiu desenvolver a base do sistema operativo do equipamento. Existia, por exemplo, uma entrada RJ11, que permitia ligar o dispositivo à rede telefónica para testar as chamadas do mesmo. O design final é bastante similar ao que se encontra numa motherboard dos computadores atuais – e logo aqui se vê a diferença.
O dispositivo foi fornecido ao portal por uma fonte anónima do Twitter, conhecida apenas como Red M Sixty. Esta é uma das primeiras e únicas unidades divulgadas do protótipo original do iPhone, em algo que pode ser considerada uma raridade.
Se fosse colocado à venda, este dispositivo poderia atingir facilmente os vários milhares de dólares para um colecionador. Os artigos de protótipos da Apple possuem valores consideravelmente elevados de venda no mercado, sobretudo devido à sua raridade e por também serem uma forma de identificar falhas que podem existir ainda nas versões mais recentes do sistema.
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