A Google encontra-se a preparar um conjunto de alterações relativas às extensões do Chrome, que no final irão ter como objetivo reduzir o acesso que as mesmas realizam aos dados pessoais dos utilizadores.
A primeira mudança encontra-se a nível das permissões de acesso, que agora devem conter o mínimo possível de acesso a dados dos utilizadores ou do navegador. No caso de ser necessário o acesso a um determinado conteúdo, a extensão deve requerer apenas a permissão que permita o mínimo de acesso possível aos dados.
Além disso, a Google também irá começar a requerer que mais extensões comecem a aplicar as suas políticas de privacidade. Esta regra já se encontra ativa para extensões que requeira acesso a dados pessoais dos utilizadores, mas será agora necessária para qualquer extensão que seja disponibilizada na Chrome Web Store.
As alterações devem ser implementadas durante os próximos meses, sendo que os programadores possuem 90 dias para atualizarem as suas extensões em conformidade. As que não forem atualizadas podem vir a ser suspensas ou removidas da loja da Google.
Além das extensões do Google Chrome, a empresa também se encontra a aplicar as mesmas medidas para apps que necessitem de acesso ao serviço Google Drive. As apps criadas para esta plataforma devem agora aceder apenas aos conteúdos que sejam estritamente necessários para o funcionamento, invés de um acesso total à conta e a todas as informações na mesma.
Esta medida surge também depois de ter sido descoberto, no final do ano passado, que um erro no sistema de permissões das apps da Google poderia permitir aos programadores acederem a praticamente todos os emails dos utilizadores – uma falha que não aparenta ter sido utilizada em larga escala até ter sido descoberta e corrigida.
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