O Facebook continua a ter alguns problemas a nível da sua administração, e isso ficou bem visível num novo relatório de acionistas da empresa revelado no início desta semana. Segundo o mesmo, uma vasta maioria dos investidores do Facebook acreditam que Mark Zuckerberg deveria ser afastado do cargo de CEO e presidente da empresa, os quais ocupa em simultâneo.
Para os investidores, Zuckerberg deveria ter apenas um dos cargos dentro da rede social, com 68% dos mesmo a considerar a separação benéfica e a concordar com esta medida. Os planos para distanciar Zuckerberg dos cargos em que se encontrava não é recente. Ainda antes do início desta reunião, Michael Frerichs, tesoureiro do estado de Illinois e investidor do Facebook, afirmou que o executivo deveria separar as suas funções dentro da empresa.
Frerichs afirmou que Zuckerbeg, atualmente, encontra-se como CEO e presidente da empresa, o que faz com que tenha um substancial poder dentro da empresa e que isso acaba por prejudicar a mesma.
A votação realizada pelos investidores, no entanto, não terá sido suficiente para separar o cargo de Zuckerberg. Apesar de 68% dos investidores considerarem que esta tarefa deveria ser realizada, ainda assim o executivo permaneceu nas funções.
Em causa encontra-se a forma como as ações do Facebook estão divididas, em Classe A e B. A Classe A permite aos investidores terem direito a um voto por cada ação que possuam na rede social, enquanto a classe B permite acesso a dez votos por cada ação.
Desta forma, tendo em conta que a maioria dos votantes pertenciam à Classe A, a votação não foi suficiente para afastar Zuckerberg dos cargos que ocupa dentro da rede social. Além disso, Zuckerberg pretende à classe B das ações, tendo um total de 18% das mesmas – o que corresponde a cerca de 70% dos votos totais dentro da rede social.
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