O Facebook tem vindo a tomar medidas para que as campanhas políticas nos EUA não utilizem a plataforma social - e sobretudo as suas funcionalidades de publicidade – como forma de propagação de conteúdos potencialmente enganadores. No entanto, para os investigadores estas ferramentas ainda estão longe de serem perfeitas.
De acordo com um recente estudo realizado pela Universidade de Tandon, em Nova Iorque, as ferramentas de transparência sobre publicidade de campanhas políticas do Facebook ainda possuem várias falhas que as tornam ineficazes no final.
O estudo aponta que várias empresas de publicidade foram capazes de iniciar mais de 357,000 anúncios sobre campanhas políticas no Facebook, sem revelaram exatamente quem se encontrava por detrás das mesmas.
Os investigadores afirma que, depois de analisarem o “Ad Library” do Facebook por mais de um ano, foram capazes de identificar 68.000 páginas da plataforma com publicidade relacionada a campanhas políticas e que não teriam informações concretas sobre quem as estava a correr. No total, estas campanhas geraram mais de 37 milhões de dólares em receitas para o Facebook.
Apesar de os investigadores congratularem o Facebook por tornar as informações sobre publicidade disponíveis publicamente, a ferramenta Ad Library ainda se demonstra simples de contornar para um variado género de campanhas publicitárias, com várias falhas no próprio sistema de validação de anúncios do Facebook que podem ser facilmente exploradas.
Até ao momento o Facebook não comentou este caso.
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