Julian Assange e o advogado Geoffrey Robertson entraram hoje no tribunal Belmarsh Magistrates, de Londres, para dar início à audiência que vai decidir se o líder do Wikileaks é ou não extraditado para a Suécia.
Antes de entrarem na sala de audiências, Assange e o respetivo advogado receberam o apoio de vários apoiantes que se deslocaram até às imediações do tribunal londrino vestidos com uniformes cor de laranja similares aos usados pelos prisioneiros da base que o exército norte-americano mantém em Guantánamo, Cuba.
Na audiência, que arrancou pouco depois da 10h00 da manhã, o advogado de Assange retomou a mensagem difundida minutos antes pelos apoiantes do Wikileaks, e considerou que o pedido de extradição emitido pela justiça sueca estava diretamente relacionado com as divulgações que o portal das denúncias fez recentemente sobre a diplomacia dos EUA.Deste modo, em vez de ser julgado e condenado na Suécia, Julian Assange correria o risco de ir parar à base de Guantánamo.
A justiça sueca emitiu um pedido de extradição com o objetivo de inquirir - e eventualmente julgar - Julian Assange devido a uma queixa apresentada por duas mulheres que se dizem vitimas de coação sexual.
Geoffrey Robertson sublinhou ainda que a justiça sueca ainda não procedeu a qualquer acusação formal e as práticas que estão na origem das queixas apresentadas contra Assange não são sequer consideradas crime no Reino Unido.
Este foi apenas o primeiro episódio da audiência de Assange, que deverá prosseguir amanhã.
Antes de entrarem na sala de audiências, Assange e o respetivo advogado receberam o apoio de vários apoiantes que se deslocaram até às imediações do tribunal londrino vestidos com uniformes cor de laranja similares aos usados pelos prisioneiros da base que o exército norte-americano mantém em Guantánamo, Cuba.
Na audiência, que arrancou pouco depois da 10h00 da manhã, o advogado de Assange retomou a mensagem difundida minutos antes pelos apoiantes do Wikileaks, e considerou que o pedido de extradição emitido pela justiça sueca estava diretamente relacionado com as divulgações que o portal das denúncias fez recentemente sobre a diplomacia dos EUA.Deste modo, em vez de ser julgado e condenado na Suécia, Julian Assange correria o risco de ir parar à base de Guantánamo.
A justiça sueca emitiu um pedido de extradição com o objetivo de inquirir - e eventualmente julgar - Julian Assange devido a uma queixa apresentada por duas mulheres que se dizem vitimas de coação sexual.
Geoffrey Robertson sublinhou ainda que a justiça sueca ainda não procedeu a qualquer acusação formal e as práticas que estão na origem das queixas apresentadas contra Assange não são sequer consideradas crime no Reino Unido.
Este foi apenas o primeiro episódio da audiência de Assange, que deverá prosseguir amanhã.
Fonte: Exame Informática
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