Cada vez mais estão a surgir no mercado novos smartphones com suporte às tecnologias de redes 5G, e esta tendência apenas vai aumentar conforme o suporte a estas redes também aumente a nível mundial. No entanto, a nova tecnologia trás consigo um uso de novos modems, que podem ter algum impacto a nível da autonomia das baterias.
Lu Weibing, executivo da Redmi, revelou alguns detalhes neste sentido, comparando as principais diferenças na autonomia entre um modem 5G e 4G e tendo como base os smartphones da empresa. Segundo o mesmo, a tecnologia 5G faz com que o modem do dispositivo possam atingir um consumo superior em cerca de 20% comparativamente à geração de rede anterior.
Portanto, face a este aumento de consumo, os fabricantes também deveriam incluir uma bateria com 20% mais de capacidade para que a autonomia final não venha a ser prejudicada. No caso da Redmi, a empresa refere que quando o K30 Pro começou a ser desenvolvido, a bateria foi um dos aspetos onde a marca se focou, sobretudo tendo em conta que este foi o primeiro dispositivo a utilizar o modem 5G da empresa.
Além do modem 5G, o executivo afirma ainda que alguns dos novos processadores da Qualcomm também podem ter consumos cerca de 20% mais elevados de energia face a outros modelos de gama mais baixa – como é o caso que se verifica com o Snapdragon 865.
A Qualcomm tem vindo a desenvolver os seus novos processadores focados na tecnologia 5G, e alguns fabricantes tem vindo também a adotar os mesmos em novos dispositivos premium. No entanto, o consumo mais elevado de energia será um dos motivos de maior preocupação para alguns fabricantes, que poderá exigir alterações consideráveis a nível da bateria de muitos dos produtos em desenvolvimento.
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