A Zoom tem vindo a tornar-se uma das plataformas mais utilizadas dos últimos tempos para realizar reuniões virtuais e videochamadas, numa altura em que cada vez mais utilizadores estão a trabalhar a partir de casa. No entanto, com esta medida, surgem também alguns problemas.
Com cada vez mais utilizadores, a plataforma também tem vindo a sofrer com algumas críticas sobre a sua falta de transparência sobre a privacidade dos utilizadores – além de alguns problemas de segurança que ainda estão a ser analisados. No entanto a entidade parece dedicada a demonstrar-se aberta para o público em geral.
Numa recente mensagem deixada no blog da empresa, Eric S. Yuan, CEO da Zoom, revelou que a empresa irá dedicar os seus técnicos a resolverem todos os principais problemas que tem vindo a ser detetados na plataforma, além que irão ser aplicadas medidas para analisar e melhorar a confiança, segurança e privacidade dos utilizadores. Entre essas medidas encontra-se a possibilidade de a empresa vir a realizar avaliações independentes e periódicas sobre a privacidade dos seus serviços por entidades externas.
Além disso, está a ser ponderada a criação de um relatório de transparência, onde a empresa irá revelar dados relativamente aos pedidos de autoridades e outras informações úteis para o publico em geral relativamente à privacidade de dados dos utilizadores e à segurança dos mesmos durante o uso do serviço.
O número de utilizadores na Zoom tem vindo a crescer de forma considerável e nunca esperada pela entidade. Yuan afirma que a plataforma passou de 10 milhões de utilizadores diários em finais de dezembro de 2019 para mais de 200 milhões apenas no último mês, e esta popularidade tem vindo a crescer consideravelmente nas últimas semanas, com tendência para ainda continuar.
Face aos recentes casos de falhas e vulnerabilidades descobertas sobre as aplicações da empresa, a Zoom garante que irá analisar cuidadosamente as mesmas para que sejam resolvidas o quanto antes. Além disso, o executivo afirma ainda que podem ser aplicadas suspensões temporárias a “certas funcionalidades” que sejam alvo de ataques até que as falhas sejam corrigidas.
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