O Facebook, tal como muitas outras empresas e plataformas na internet, tem vindo a tentar combater a propagação de informações falsas sobre o coronavírus. Como parte dos esforços para evitar a propagação destas informações enganadoras, a rede social já tinha bloqueado no passado todos os anúncios que fossem associados com o vírus de alguma forma.
No entanto, como seria de prever, existe quem consiga dar a volta às limitações para os mais variados fins, mas desta vez o Facebook não parece estar com meias medidas. De acordo com a Reuters, o Facebook avançou com um processo judicial contra uma empresa sediada em Bangkok, alegadamente controlada pelo empresário Basant Gajjar, por ter utilizado a rede social para difundir informações enganosas de publicidade relacionada com o COVID-19 e por ter ultrapassado as políticas de revisão de anúncios da empresa.
A empresa “LeadClock”, controlada por Basant Gajjar, estaria a utilizar uma técnica de ocultação dos conteúdos publicitários para enganar o sistema de revisão do Facebook. O sistema criado pela empresa LeadClock analisava o tráfego proveniente de links em campanhas publicitárias no Facebook, para que quando os acessos fossem feitos a partir de sistemas automáticos da rede social, os mesmos fossem direcionados para conteúdo legitimo, enquanto em todos os restantes casos iriam ser direcionados para sites com desinformação relativamente à pandemia e a outros esquemas maliciosos.
De acordo com o Facebook, a LeadCloak estaria a fornecer e realizar esta atividade desde 2016, e também terá utilizado a mesma para enganar os sistemas de validação de outras entidades, como a Google, WordPress, Oath, entre outras.
Até ao momento a organização ainda não fornecer um comentário sobre do que é acusada.
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